Jesus Cristo, ícone russo da exposição ÍCONE – Beleza e Mistério, Museu de Arte Sacra do Funchal, 2018, ilha da Madeira
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Descrição
Jesus Cristo
Ícone russo pintado a têmpera sobre folha-de-ouro, 1800 (c.)
Exposição ÍCONE – Beleza e Mistério de ícones russos e outros no Museu de Arte Sacra do Funchal, 18 out. a 18 dez. 2018, depois prolongada por janeiro de 2019.
Fotografia do arquivo MASF, outubro de 2018.
Funchal, ilha da Madeira.
O Museu de Arte Sacra do Funchal assinalou, em 2018, o Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja, celebrado a 18 de outubro, com uma exposição que deu a conhecer um conjunto de ícones russos e outros, existente no Funchal para devoção particular, reunido na Europa ao longo de vários anos, essencialmente da coleção particular de D. Teodoro de Faria (1930-), bispo emérito do Funchal, intitulada ‘ICONE – Beleza e Mistério’, mostra, que foi inaugurada dia 17 de outubro de 2018, pelas 18 horas, constituindo, dada a natureza do museu que a acolhe, “um exercício de diálogo entre o catolicismo e a arte sacra de tradição oriental.” Os ícones em exposição, “datados de entre os séculos XVIII e XX, são, na sua maioria, de produção russa, sendo possível observar e comparar diversas representações temáticas ligadas ao antigo e novo testamento, bem como à vida de alguns santos, comuns entre as Igrejas Católica e Ortodoxa, ou exclusivos desta última.” Organizada, sobretudo, no sentido de “dar a conhecer alguns aspetos históricos e a profunda espiritualidade e função sacramental de um ícone, enquanto revelação do invisível, esta exposição insere-se, ainda, no espírito da (re)descoberta ocidental pela arte ortodoxa existente em coleções particulares, em museus ou igrejas em Portugal.”
Este conjunto veio a ser objeto de publicação por D. Teodoro de Faria, sob o titulo Ícones, A Beleza Salvará o Mundo, Lisboa, Lucerna, 2020, com apresentação na igreja do Colégio do Funchal, a 20 de outubro desse ano, altura que o bispo emérito do Funchal anunciou que a coleção iria ser depositada no Museu de Arte Sacra do Funchal, guardando somente dois exemplares.