Insulana, Manuel Thomas, Joam Mevresio, Antuérpia, 1635, ilha da Madeira
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Descrição
Insulana de Manuel Thomas
Manuel Thomas (1585-1665),
Dedicada a Joam Gonçalves da Câmara, conde de Vila Nova da Calheta.
Pub. Joam Mevresio, Antuérpia, 1635.
Catálogo do Palácio do Correio Velho, leilão de Livros, Manuscritos e Gravuras, com destaque para trabalhos sobre a Ilha da Madeira, lote 899, avaliado entre 1.000 e 2.000 euros.
Leilão de 28, 29 e 30 Novembro 2012, catálogo organizado por João Thomas Perestrello Pinto Ribeiro e outros, Lisboa, Portugal.
Manuel Tomás (Guimarães, 1585; Funchal, 10 abr. 1665). Filho do médico Luís Gomes de Medeiros e de D. Gracia Vaz Barbosa, aparece na Madeira com a função de intérprete dos navios estrangeiros em 1629, embora a propriedade do ofício fosse de Fernão Favila de Vasconcelos, filho de Martim Favila de Vasconcelos, ao qual, em princípio, pagaria uma parte do seu ordenado. Morreu assassinado pelo filho de um ferrador do Funchal, por razões que se desconhecem, quando contava 80 anos de idade, tendo sido sepultado no Convento de São Francisco. Escreveu Poema del Angelico Doutor S. Tomás, Lisboa, 1626; Insulana, dedicada a Joam Gonçalves da Câmara, conde de Vila Nova da Calheta, Anvers, 1635; Rimas Sacras Dedicadas a Todos os Santos, ibidem; O Fénix da Lusitânia, ou Aclamação do Sereníssimo Rei de Portugal, João IV, poema heroico dirigido a Gaspar de Faria Severim, Ruão, 1649; União Sacramental oferecida a El-rei D. João IV do Nome e XVIII Entre os Reis Portugueses, idem, 1650; Tesouro de Virtudes, Antuérpia, 1661; e Décimas a Um Pecador Arrependido, sem local nem data de impressão, mas que deve datar de antes de O Fénix da Lusitânia, pois que no inventário da Livraria do Colégio, esta é dada como a sua 5.ª obra.