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Arquipelago de Origem:
França
Data da Peça:
1872-00-00
Data de Publicação:
13/09/2024
Autor:
Claude Monet
Chegada ao Arquipélago:
2024-09-13
Proprietário da Peça:
Museu Marmottan Monet
Proprietário da Imagem:
Museu Marmottan Monet
Autor da Imagem:
Museu Marmottan Monet
Impressão, Nascer do Sol, óleo de Claude Monet, Paris, 1872, trabalho que deu nome ao movimento internacional Impressionista, França

Categorias
    Descrição
    Impressão, Nascer do Sol.
    Trabalho que, a partir de um artigo satírico de Louis Leroy (1812-1885) publicado no jornal Le Charivari de Paris, 25 abr. 1874, que deu nome ao movimento internacional Impressionista
    Óleo sobre tela, 55,5 x 74 cm.
    Claude Monet (1840-1926), 1872.
    Museu Marmottan Monet, Paris, França.

    Claude Monet (Paris, 14 nov. 1840-Geneve, 5 dez. 1926) foi um dos pintores franceses dado como o criador da chamada Escola Impressionista, cujo termo surgiu do título do seu quadro Impressão, Nascer do Sol, apresentado numa exposição realizada em 1874, tendo Monet sido foi criticado por retratar a “impressão” de uma cena e não a realidade da mesma. Saliente-se, no entanto, que foi obra de toda uma escola e sempre longe, e ainda bem, de encontrar um consenso, mas acabando por ser este Autor e o seu quadro de 1874 a corporizarem e darem nome à Escola Impressionista, uma das mais importantes da história da pintura.
    Oscar-Claude Monet nasceu em Paris, filho de um modesto comerciante e, quando tinha cinco anos, a família mudou-se para Saint-Adresse, próximo ao porto de Le Havre, na Normandia, onde com menos de 15 anos, Monet já era conhecido por retratar personalidades de certa importância. Ao descobrir as gravuras do japonês Katsushika Hokusai (1760-1849), criador da célebre Grande Onda de Kanagava, da década de 1820 e a pintura de Eugènne Boudin (1824-1898), nasceu-lhe um muito especial interesse pela luz e pela cor, passando a realizar estudos da natureza ao ar livre e a tornar-se num pintor paisagista, fato pouco comum na época. Entre 1859 e 1860, Monet esteve em Paris, onde se entusiasmou com as pinturas da Escola de Barbizon, essencialmente produzidas ao ar livre. Apesar da insistência da família, recusou-se a ingressar na Escola de Belas Artes e preferiu visitar os locais frequentados pelos inovadores da época, chegando a trabalhar na Academia Suíça, onde se tornou amigo de Camille Pissarro (1830-1903). Regressando da Argélia, onde cumpriu o serviço militar, em 1862 voltava a Paris e relacionava-se, especialmente, com Auguste Renoir (1841-1919) e Alfred Sisley (1839-1899). No verão de 1869, Claude Monet e Auguste Renoir instalaram-se no balneário de Bougival, uma pequena comunidade localizada na margem esquerda do rio Sena, onde produziram uma série de telas consideradas como os primeiros exemplos do estilo que posteriormente seria denominado de Impressionista.
    Os quadros produzidos por estes pintores, essencialmente, ao ar livre, retratavam a natureza, a luz do Sol, o seu reflexo na água e as mudanças da mesma luz, com pinceladas largas que se opunham à tradição académica da época. Nessa sequência, mesmo depois os interiores e a enorme produção de retratos produzidos pelos chamados Impressionistas vieram a incorporar todo esse espírito. Nos últimos anos de vida, Monet dedicar-se-ia muito especialmente a pintar lagos com nenúfares, de que se conhecem mais de 200 trabalhos, alguns, mesmo, de alguma dimensão.