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Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
2018-11-00
Data de Publicação:
02/01/2024
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2024-01-02
Proprietário da Peça:
Museu do Oriente e Biblioteca da Ajuda
Proprietário da Imagem:
Vitor Oliveira
Autor da Imagem:
Vitor Oliveira
Imperador Qianlong na exposição Três Embaixadas Europeias à China, Museu do Oriente, novembro de 2018, Lisboa, Portugal

Categorias
    Descrição
    Imperador Qianlong na exposição Três Embaixadas Europeias à China
    (1711-1799)
    Carta do imperador datada de 1753, com quatro metros de comprimento e escrita em três línguas: manchu, português e chinês.
    Rolo ms. em papel colado sobre seda amarela, texto a duas colunas, trilingue – Manchu, Chinês e Português, ilum. a tinta-da-china e polvilhado a ouro, frisos ornados com dragões; Selo Imperial xilografado a encarnado (Inv. BAjuda)
    Fotografia de Vitor Oliveira (Portugueses eyes), 2018.
    Exposição inaugurada a 8 nov. 2018 e patente até 21 abr. 2019, Museu do Oriente, Lisboa, Portugal
    Exposição que integrou a garrafa de porcelana chinesa azul e branca de forma piriforme, dita Yuhuchunping, da dinastia Ming (1368-1644), final do reinado de Jiajing (1522-1566) ou reinado Wanli (1572-1620) (sem marcas), 1590 (c.), exumada nas escavações arqueológicas do convento de Santana, em Lisboa, 2010. Instituto de Arqueologia e Palio ciências (CS F 6-130), Universidade Nova de Lisboa

    A exposição Três Embaixadas Europeias à China possuía como tema central a história dos contactos político-diplomáticos entre a Europa e a China ao longo de cinco séculos (de meados do século XIII a medos do século XVIII). Essa história teve múltiplos ciclos, avanços e recuos, entendimentos e rupturas, mas teve como constante o protagonismo de vários portugueses. Protagonistas que representavam o Estado português, outros estados europeus, o Papado, ou a cidade de Macau. São três destes protagonistas, Frei Lourenço de Portugal, nomeado em Roma, em 1245, quando na China reinava a dinastia Yuan, mas que não chegou a seguir, Tomé Pires (ca. 1465-ca. 1540), enviado em 1516 e não chegou a ser recebido pelo imperador Zhengde (1491-1505-1521), devido a vários contratempos, entre os quais a natural desconfiança dos chineses e à intriga movida pelo deposto rei de Malaca e Francisco Pacheco de Sampaio e Melo (c. 1711-1767) , enviado em 1752 e recebido pelo Imperador Qianlong (1711-1735-1796-1799), que enviou a D. José (1714-1750-1777) a célebre carta conhecido como "grande rolo amarelo", personagens e épocas que ilustram a temática central da exposição.