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Arquipelago de Origem:
Açores
Data da Peça:
1584-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
28/11/2008
Autor:
Luís Teixeira e Abraham Ortelius
Chegada ao Arquipélago:
2006-08-01
Proprietário da Peça:
Dr. António Miranda, Porto
Proprietário da Imagem:
CNCDP
Autor da Imagem:
Rui Carita
Ilhas dos Açores de Luís Teixeira, Abraham Ortelius, 1584

Categorias
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Descrição
Açores insulae: hás insulas perlustravit summàque deligentia accuratissime descripsit et delineavit Ludovicus Teisera Lusitanus.
Gravura sobre cobre aguarelada, 29,9 x 43,5 cm. Esc. aprox. 1 : 1 250 000.
Retirado de Abraham Ortelius Theatre de l’Univers (…), Antuérpia, 1584.
Colecção Dr. António Miranda, Porto.
Pub. in Cartografia Impressa dos Séculos XVI e XVII. Imagens de Portugal e Ilhas Atlânticas, exposição da Comissão Municipal Infante 94 e da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, catálogo organizado por Maria Teresa Resende com textos de Maria Fernanda Alegria e João Carlos Garcia, Porto, Julho a Setembro de 1994, n.º 43, pp. 122 e 123.

Luís Teixeira (c. 1545-1604), filho do também cartógrafo Pedro Teixeira, mestre de fazer cartas de marear a 23 de maio de 1558 e irmão de Domingos Teixeira, que fazia cartas de marear desde 1565 e de Marcos Fernandes, com carta desse ofício em 1592. Seria depois pai de João Teixeira Albernaz, o velho (c. 1575-1662) e Pedro Teixeira Albernaz (c. 1595-1662), entre outros. Em 18 de outubro de 1564 teve autorização para poder fazer cartas de marear, instrumentos náuticos e regimentos de altura e declinação do Sol, após examinação do cosmógrafo-mor Pedro Nunes (1502-1578), tenha sido nomeado em 1569 para fornecer à Armada Real as cartas e instrumentos que esta necessitasse. Utilizou o título de cosmógrafo real, pelo menos, desde 1582, quando inicia colaboração com Abraham Ortelius (1527-1598). Esteve, entretanto, no Brasil em 1575, ao tempo do governador Luís de Brito de Almeida (1573-1578), corrigindo o trabalho que estava a fazer sobre o Roteiro de todos os sinais da costa do Brasil. Terá sido o primeiro cartógrafo, entre 1572 e 1592, a utilizar linhas isogónicas, ou seja, com a mesma declinação magnética.