Guardas suíços em uniforme de guarda com capacete nos funerais do Papa Francisco
(1936-2025)
Fotografia de Eugénio Perrigil, 25 de abril de 2025.
Exterior da Praça de São Pedro, Roma, Itália

O cardeal Jorge Mário Bergoglio (Buenos Aires, 17 dez. 1936-Roma, Vaticano, 21 de abril de 2025), oriundo da Companhia de Jesus e cardeal de Buenos Aires, foi eleito ao 2.º dia de conclave e à 5.ª votação, na tarde de 13 de março de 2013, sendo o 266.º Papa da Igreja Católica, o primeiro nascido nas Américas e no Hemisfério Sul, bem como o primeiro pontífice não nascido na Europa em mais de 1 200 anos da Igreja Católica, adotando o nome de Francesco, em homenagem a São Francisco de Assis (1182-1226), tendo sido o primeiro jesuíta a chegar a papa e também o primeiro a escolher esse nome. O cardeal Bergoglio, eleito em 2001, já teria sido um dos favoritos do conclave de 2005, aproximando-se nas primeiras votações do então cardeal Joseph Ratzinger (1927-2022), depois papa Bento XVI. Segundo contou, teria escolhido o nome de São Francisco, após a advertência do antigo cardeal de São Paulo, no Brasil, Cláudio Hummes (1934-2022), de que se não esquecesse dos pobres.
A famosa corporação de soldados suíços originou-se de um grupo de 250 homens escolhidos para guardar pessoal do Papa, no final do séc. XV. No começo do século XVI, a 22 de maio de 1506, o Papa Júlio II (Giuliano della Rovere, 1443-1513) assegurou a situação dos guardas suíços por meio de um tratado com os cantões de Zurique e Lucerna. Segundo os termos do tratado, os cantões forneceriam 250 homens para a guarda pessoal do mesmo papa, dessa época em diante. A partir de então, o Papa sempre teve uma corporação de guardas suíços à sua volta, no Vaticano, mas com o decorrer dos anos, no entanto, o número tem sido reduzido e alterado o tipo de serviço que prestam, que passou a eminentemente honorífico e representativo. São conhecidos pela designação de Guarda Suíça do Papa.