Grande relicário, custódias e outras alfaias da Misericórdia de Braga, 1720 (c.) e seguintes, Palácio do Raio, 2016, Braga, Portugal
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Descrição
Grande relicário, custódias e outras alfaias da Misericórdia de Braga.
Madeira entalhada e dourada, 1720 (c.) e seguintes
Núcleo Celebração do Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga, inaugurado a 30 de dezembro de 2015.
Palácio do Raio, Rua do Raio, Braga, Portugal
O palácio do Raio foi encomendado, por certo, ao arquiteto bracarense André Ribeiro Soares da Silva (1720-1769) pelo comerciante João Duarte de Faria e Silva entre 1754 e 1755. Os herdeiros vieram a vendê-lo, em 1853, ao célebre financeiro Miguel José Raio (1814-1875), que fizera fortuna no Brasil e no México, que remodelou o palácio que veio a ter o seu nome e alcunha, O Mexicano, e que foi o 1º visconde de São Lázaro. Em 1882 os herdeiros de Miguel José Raio venderam o palácio ao Banco do Minho que, por sua vez, o revendeu, no ano a seguir, à Santa Casa da Misericórdia de Braga que nela instalou alguns serviços do Hospital de S. Marcos. Durante várias décadas esteve em regime de aluguer, aos serviços hospitalares do Ministério da Saúde e, em 2012, voltou à utilização da Misericórdia que o reabilitou nos anos seguintes, passando a ser o Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga, inaugurado a 30 de dezembro de 2015.