General de brigada João de Lencastre Meneses, gravura de Francisco Pastor, 1896 (c.), Portugal
Categorias
Descrição
General de brigada João de Lencastre Meneses
(1835-1930)
Visita à Madeira na vigência de José Ribeiro da Cunha (II) (1854-1915) como governador civil do Funchal.
Gravura de Francisco Pastor Muntó (1850-1922) a partir de fotografia.
O Occidente, Revista Illustrada de Portugal e do Extrangeiro
Pub. in Os Generais do Exército Português, coordenação do coronel António José Pereira da Costa, II Vol (Das Invasões Francesas à Queda da Monarquia) - II Tomo (1864 - 05Out910), Lisboa, Biblioteca do Exército, 2005, Ficha biográfica 19-1299, pp. 305-306, Portugal.
ISBN 972-99011-3-9 Dep. Legal 199938/03.
João Eduardo Sotto Maior Lencastre e Meneses (1835-1930)
José Ribeiro da Cunha (II) (1854-1915). Nascido na área de Algés a 5 de dezembro de 1854, era filho do importante financeiro também José Ribeiro da Cunha (1813-1883), que tinha feito fortuna na exploração do contrato de tabaco e, entre 1871 e 1877, levantou um palacete na área da Patriarcal Queimada, hoje Largo Príncipe Real, nos finais do século passado sede da reitoria da Universidade Nova de Lisboa. O filho, bacharel em direito pela Universidade de Coimbra, tendo casado no Funchal com Josefina de Ornelas e Vasconcelos de Castelo Branco Manoel (1864-1919), filha do 2.º Barão de São Pedro (1837-1911) , quadro superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o sogro chamou-o à carreira diplomática, sendo governador civil do Funchal com o gabinete Regenerador Hintze-Franco (1849-1907) e (1855-1929), entre 9 de abril de 1896 e 4 de fevereiro de 1897. Ribeiro da Cunha secretariou depois a delegação portuguesa à Conferência de Paz de Haia, em 1899, que integrava o conselheiro Agostinho de Ornelas de Vasconcelos (1836-1901) e o filho Aires de Ornelas (1866-1930) , sendo colocado à última hora, de novo, como governador do Funchal para receber a Visita Régia de junho de 1901. Voltaria a ocupar o lugar em 1906 e, ainda em 1910, estando em São Lourenço quando se deu a aclamação da República, sendo assim o único que ocupou este lugar por quatro vezes. Viria a falecer, em Lisboa, a 14 de maio de 1915, atingido por estilhaços de uma granada lançada contra a sua residência no Alto de Santa Catarina.