Francisco Simões em Azul Profundo. "A beleza da sensibilidade da mulher", Diário de Notícias, Funchal, 8 de março de 2023, ilha da Madeira
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Francisco Simões em Azul Profundo. "A beleza da sensibilidade da mulher"
(1946-)
Pub. Mariana de Melo Gonçalves, Diário de Notícias, Funchal, 8 de março de 2023.
Funchal, ilha da Madeira.
Francisco Simões Santos (Porto Brandão, Almada, 1946-) concluiu, em 1965, o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa e, entre 1967 e 1968, esteve em Itália e em França, como bolseiro. Radicado na Madeira, em 1973, veio a ocupar o lugar de professor da Escola Secundária da Ribeira Brava e a comissão diretiva do Museu da Quinta das Cruzes. Concluiu o curso de Escultura, em 1974, na então Academia de Música e Belas Artes da Madeira, mas teve de abandonar a Madeira um ano e pouco depois, na sequência da conturbada situação regional após o 27 de Abril de 1974. Veio então a desenvolver uma interessante carreira como artista plástico e ilustrador, tendo começado por assinar alguns trabalhos de pintura como Francisco de Almada e reservando o apelido de Simões para a escultura. Como escultor "O autor considera-se um descendente dos escultores da escola de Mafra e das suas técnicas manuais de dar vida à pedra. Na época da mecanização recusa o facilitismo destes processos, preferindo o moldar cuidado de cada centímetro de pedra por processos manuais. O resultado final é esplendoroso, os brilhos dos mármores são potenciados libertando a sua beleza escondida" (Texto do Metropolitano de Lisboa).