Francisco Simões e Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal, Quinta da Alegria, 29 de dezembro de 2021, Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Francisco Simões e Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal
(1946-)
Quinta da Alegria, 29 de dezembro de 2021.
São Roque, Funchal, ilha da Madeira
Visita de que resultou depois a visita ao antigo edifício do Matadouro e a notícia "Uma exposição de Francisco Simões poderá marcar a inauguração do futuro polo cultural junto à Ribeira de João Gomes", de Iolanda Chaves, in Jornal da Madeira, JM, Funchal, 5 de janeiro de 2022. Campo da Barca, Funchal, ilha da Madeira.
Francisco Simões Santos (Porto Brandão, Almada, 1946-) concluiu, em 1965, o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa e, entre 1967 e 1968, esteve em Itália e em França, como bolseiro. Radicado na Madeira, em 1973, veio a ocupar o lugar de professor da Escola Secundária da Ribeira Brava e na comissão diretiva do Museu da Quinta das Cruzes. Concluiu o curso de Escultura, em 1974, na então Academia de Música e Belas Artes da Madeira, mas teve de abandonar a Madeira um ano e pouco depois, na sequência da conturbada situação regional após o 27 de Abril de 1974. Veio então a desenvolver uma interessante carreira como artista plástico e ilustrador, tendo começado por assinar alguns trabalhos de pintura como Francisco de Almada e reservando o apelido de Simões para a escultura. Como escultor "O autor considera-se um descendente dos escultores da escola de Mafra e das suas técnicas manuais de dar vida à pedra. Na época da mecanização recusa o facilitismo destes processos, preferindo o moldar cuidado de cada centímetro de pedra por processos manuais. O resultado final é esplendoroso, os brilhos dos mármores são potenciados libertando a sua beleza escondida" (Texto do Metropolitano de Lisboa).
A quinta da Alegria foi fundada, em princípio, por Francisco Vieira do Canto e Abreu (Funchal, 30 out. 1583; idem, 25 dez. 1636). Capitão de uma das companhias de arcabuzeiros do Funchal, era filho de Manuel Vieira do Canto e de D. Beatriz de Abreu, vindo a fundar a capela de Nossa Senhora da Alegria, em São Roque, embora viesse a ser sepultado no convento de São Francisco do Funchal. A capela passou depois aos Torre Bela, tendo sido restaurada em 1886 e benzida a 8 de dezembro de 1887, passando a antiga proprietária Ann Constance Borger Fairlie, falecida nos Açores em 1986, algumas temporadas na quinta anexa. A quinta foi depois vendida ao Eng. Freitas Branco, que a habitou e, por 2020, ao escultor e pintor Francisco Simões.