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Arquipelago de Origem:
Rio Grande do Norte (Brasil)
Data da Peça:
1614-00-00
Data de Publicação:
03/12/2022
Autor:
Francisco Frias de Mesquita
Chegada ao Arquipélago:
2022-12-03
Proprietário da Peça:
Câmara Municipal do Natal
Proprietário da Imagem:
ISFAN
Autor da Imagem:
ISFAN
Fortaleza dos Reis Magos, reconstrução de Francisco Frias de Mesquita, 1614 a 1628, Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil

Categorias
    Descrição
    Forte dos Reis Magos.
    Fortaleza dos Reis Magos
    Reconstrução de Francisco Frias de Mesquita (1578-1634), 1614 a 1628.
    Fotografia por drone do Projeto Fortificações do Brasil indicadas para Património Mundial, agosto de 2019.
    Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil

    A primeira construção deve-se ao padre jesuíta valenciano Gaspar de Samperes (c. 1560-1635), que acompanhara a viagem de Flores Valdez, como ajudante do engenheiro Bautista Antonelli (1547-1616), estando no Rio de Janeiro em 1582 e que, regressado à Europa, entraria para a Companhia de Jesus. Regressando ao Brasil, integrou o colégio jesuíta de Pernambuco, onde fez um primeiro projeto para a célebre Fortaleza dos Reis Magos, segundo a tradição, iniciado a 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis, mas que não era então mais que uma estacada de pau-a-pique, embora pouco tempo depois já com guarnição militar e de que conhecemos desenho de Diogo de Campos Moreno (1566-1617), no Livro que dá Razão ao Estado do Brasil, de 1612, hoje na Torre do Tombo. O padre Samperes, entretanto, viria a ser preso pelos holandeses e desterrado para Cartagena das Índias, onde viria a falecer em 1635. Entretanto, já o forte teria tido outra reformulação, por 1612 ou pouco depois, redesenhado por Francisco de Frias de Mesquita (c.1578-c.1645), decididamente, a partir de 1614. Com a ocupação holandesa passaria a ser o castelo Ceulen, como o pintou várias vezes Frans Post (1612-1680). Nos anos seguintes voltaria a ter obras, mas mantendo o mesmo desenho de Francisco de Frias. Cif. Nestor dos Santos Lima, “Sobre a Fortaleza dos Reis Magos”, in Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Natal, 1948-1950, vol. XLV-XLVII, pp. 5-20; Ib., Hélio Galvão, História da Barra do Rio Grande, Rio de Janeiro, MEC/Conselho Federal de Cultura,1979; e outros.