Fortaleza do Pico dos Frias, 1920 (c.), Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Fortaleza do Pico dos Frias.
Fortaleza de São João Baptista ou Fortaleza de São João do Pico.
Álbum de 12 macro postais, 17 x 23,7 cm.
Ed. Athen & Haupt, Hamburgo, 1920 (c.)
Antiga colecção Joan Cunha.
Funchal, ilha da Madeira.
Cronologia da fortaleza de São João do Pico:
1567 - representação do pico na planta de Mateus Fernandes como Pico das Freiras, de Santa Clara, deduz-se; 1572 - ordem de construção de uma fortaleza para remate da muralha poente da cidade; 1582 - 1º planta da fortaleza a fazer no Pico, provavelmente, por Mateus Fernandes III; 1583, Novembro a Dezembro - diligências de D. Agostinho de Herrera, conde de Lançarote, em Madrid, para a construção da fortaleza, imprescindível para a defesa da cidade; 1590 e seguintes - cartas várias dos padres da Companhia de Jesus para que se não fizesse a fortaleza dado terem adquirido os terrenos anexos para quinta de recreio; 1602 - deslocação do sargento-mor do Funchal, Roque Borges de Sousa a Valladolid e entrega da maqueta da fortaleza a construir no Funchal; estava já construída em taipa de pau-a-pique sob orientação de Jerónimo Jorge; 1605 / 1606 - guarnição da fortaleza com soldados do presídio castelhano comandados pelo tenente Alonso de Segura; 1611 - nomeação do tenente João Peres para o comando da fortaleza; 1618 - trabalhos vários nos caboucos dos futuros panos de pedra e cal, sendo apontador o capitão António de Salamanca Polanco; 1635 - informação na "Insulana" de Manuel Tomás em como Bartolomeu João dirigia a construção da fortaleza; 1639 - data da cisterna; 1641 - data da lápide evocativa em como se tinham terminado o terço do baluarte de São Paulo, a cortina que fecha o baluarte de São João, a cisterna com seus bocais, o revelim da porta e as 4 casas de armazéns rotos na rocha; 1654 - primeira representação iconográfica em aguarela na Carta da Madeira de Bartolomeu João, estando as instalações interiores quase todas em obras; 1655, 4 Dez. - nomeação de D. João IV para o tenente Benedito Catalão dado o servir há mais de dez anos; 1668 - sedição no Funchal contra o governador em que participa o comandante do Pico, tenente João Vieira Pita, tendo o governador sido preso na fortaleza; 1699 - 1º provimento de artilharia no condestável Manuel Pinto de Sousa; 1730, 5 Outubro - guarnição da capela de São João, sendo condestável da fortaleza Luís Gonçalves; 1758, 12 Junho - carta do governador, o bispo D. Gaspar, pedindo para se tirar o paiol de dentro da fortaleza, dado o perigo que representava para a cidade; 1770 - prisão do morgado João José Bettencourt de Freitas na fortaleza; 1802 - execução do portão de entrada da cerca; 1828 - saída do paiol para as novas instalações construídas no pico anexo pelo sargento-mor Paulo Dias de Almeida, com dupla muralha de proteção; 1901, 22 Junho - última salva efetuada na fortaleza (visita régia); 1929 - instalação da Marinha e construção da estação rádio-naval; 1940, 26 setembro - publicação de Decreto nº 30 762, no DG, 1.ª série, n.º 225, determinando a classificação do Forte de São João Baptista como Imóvel de Interesse Público; 01 novembro - publicação do Decreto nº 30 838, DG, 1.ª série, n.º 254, suspendendo o decreto n.º 30 762, de 26 de setembro do mesmo ano, relativamente à classificação de imóveis de propriedade particular; 1940 a 1950 - reformulação das transmissões da Armada, com construção de novo edifício sacrificando-se a antiga capela.