Fortaleza do Pico, bilhete-postal enviado em 1928, Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Madeira. Funchal. Forte do Pico
Bilhete postal Bazar do Povo, B.P. n.º 206, 1900 (c.)
Enviado em 1928 para Betty da Cunha, em Inglaterra.
Antiga colecção Joan Cunha, álbum III, Rua João de Deus, n.º 14.
Funchal, ilha da Madeira.
A organização deste álbum deve datar da década de 30, tendo uma dedicatória, muito apagada, datada do Natal de 1935. Os exemplares são essencialmente ingleses e comemorativos de aniversários e outros eventos.
Cronologia da fortaleza de São João do Pico:
1567 - representação do pico na planta de Mateus Fernandes como Pico das Freiras, de Santa Clara, deduz-se; 1572 - ordem de construção de uma fortaleza para remate da muralha poente da cidade; 1582 - 1º planta da fortaleza a fazer no Pico, provavelmente, por Mateus Fernandes III; 1583, Novembro a Dezembro - diligências de D. Agostinho de Herrera, conde de Lançarote, em Madrid, para a construção da fortaleza, imprescindível para a defesa da cidade; 1590 e seguintes - cartas várias dos padres da Companhia de Jesus para que se não fizesse a fortaleza dado terem adquirido os terrenos anexos para quinta de recreio; 1602 - deslocação do sargento-mor do Funchal, Roque Borges de Sousa a Valladolid e entrega da maqueta da fortaleza a construir no Funchal; estava já construída em taipa de pau-a-pique sob orientação de Jerónimo Jorge; 1605 / 1606 - guarnição da fortaleza com soldados do presídio castelhano comandados pelo tenente Alonso de Segura; 1611 - nomeação do tenente João Peres para o comando da fortaleza; 1618 - trabalhos vários nos caboucos dos futuros panos de pedra e cal, sendo apontador o capitão António de Salamanca Polanco; 1635 - informação na "Insulana" de Manuel Tomás em como Bartolomeu João dirigia a construção da fortaleza; 1639 - data da cisterna; 1641 - data da lápide evocativa em como se tinham terminado o terço do baluarte de São Paulo, a cortina que fecha o baluarte de São João, a cisterna com seus bocais, o revelim da porta e as 4 casas de armazéns rotos na rocha; 1654 - primeira representação iconográfica em aguarela na Carta da Madeira de Bartolomeu João, estando as instalações interiores quase todas em obras; 1655, 4 Dez. - nomeação de D. João IV para o tenente Benedito Catalão dado o servir há mais de dez anos; 1668 - sedição no Funchal contra o governador em que participa o comandante do Pico, tenente João Vieira Pita, tendo o governador sido preso na fortaleza; 1699 - 1º provimento de artilharia no condestável Manuel Pinto de Sousa; 1730, 5 Outubro - guarnição da capela de São João, sendo condestável da fortaleza Luís Gonçalves; 1758, 12 Junho - carta do governador, o bispo D. Gaspar, pedindo para se tirar o paiol de dentro da fortaleza, dado o perigo que representava para a cidade; 1770 - prisão do morgado João José Bettencourt de Freitas na fortaleza; 1802 - execução do portão de entrada da cerca; 1828 - saída do paiol para as novas instalações construídas no pico anexo pelo sargento-mor Paulo Dias de Almeida, com dupla muralha de proteção; 1901, 22 Junho - última salva efetuada na fortaleza (visita régia); 1929 - instalação da Marinha e construção da estação rádio-naval; 1940, 26 setembro - publicação de Decreto nº 30 762, no DG, 1.ª série, n.º 225, determinando a classificação do Forte de São João Baptista como Imóvel de Interesse Público; 01 novembro - publicação do Decreto nº 30 838, DG, 1.ª série, n.º 254, suspendendo o decreto n.º 30 762, de 26 de setembro do mesmo ano, relativamente à classificação de imóveis de propriedade particular; 1940 a 1950 - reformulação das transmissões da Armada, com construção de novo edifício sacrificando-se a antiga capela.