Fortaleza de São Tiago, Jerónimo Jorge, 1611 a 1614 e outros, Santa Maria Maior, Funchal, ilha da Madeira.
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Descrição
Fortaleza de São Tiago.
Campanha de Jerónimo Jorge (c. 1560-1618), 1611 a 1614 e outros.
Fotografia de 2022.
Praia de São Tiago, Santa Maria Maior, Funchal, ilha da Madeira.
Cronologia:
1523, 6 mar. - resposta de D. João III (1502-1557) a um pedido da Câmara do Funchal para se fortificarem os arrifes de Santa Catarina e do Corpo Santo; 1611 - reativação das obras nos muros das muralhas do Funchal no Cabo do Calhau com o mestre das obras reais Jerónimo Jorge (c. 1560-1618) e filhos e início das fundações de uma fortaleza para encerrar aquela defesa; 1612 - pedido de nomeação do capitão Domingos Rodrigues para a nova fortaleza, sinal de se encontrar quase pronta; 1614 - data do primitivo portão da fortaleza; 1620 - residência na fortaleza do capitão Paulo Pereira da Silva; 1623 - final da primitiva construção; 1642, nov. - construção de uma guarita e da "casa dos artilheiros"; 1645 - representação da fortaleza na planta do engenheiro Bartolomeu João (c. 1590-1658) que dirigira as obras por morte do pai a partir de 1618; 1767 - reconstrução de Santiago sob ordens do governador José Correia de Sá e o engenheiro Francisco Tosi Columbina (1701-c. 1770) (atr.), conforme lápide na nova porta: Esta fortaleza foi novamente acrescentada sendo governador e capitão general desta Ilha José Correia de Sá e para a mesma fortaleza mandou vir de Londres cinquenta peças de artilharia com todos os seus reparos no ano de 1767; 1801, jul. a ago. - ocupação das forças inglesas; 1803 / 1804 - alojamento no forte dos desalojados do aluvião de 9 de Outubro; c. 1820 - construção da "casa do comandante" fora de muralhas e construção da parada N.; 1824, set. - projeto de construção de um molhe em Santiago pelo brigadeiro Francisco António Raposo e tenente coronel Paulo Dias de Almeida (c. 1778-1832); 1828 - utilização da fortaleza como prisão dos constitucionais; 1840 - utilização como quartel de instrução de artilharia de 2ª linha; 1863 - ampliação da "casa do comando" e construção da parada O. e da "casa da guarda" sob projeto do major António Pedro de Azevedo (1812-1889; 1877, maio - reorganização das forças de artilharia com comando em Santiago; 1901, 24 jun. - receção oferecida ao rei D. Carlos com montagem de uma enorme tenda na bateria média na então Companhia nº 3 de Artilharia de Guarnição; 1911 - criação do Grupo de Artilharia de Montanha com sede em Santiago; 1922 - criação do Grupo de Defesa Móvel com sede em Santiago; 1930 - construção das instalações de oficiais e sargentos na bateria baixa O., frente ao mar e de um coberto sobre o caminho da guarda; 1940, 26 set. - publicação de Decreto nº 30 762, no DG, 1.ª série, n.º 225, determinando a classificação do Forte de Santiago como Imóvel de Interesse Público; 01 nov. - publicação do Decreto nº 30 838, DG, 1.ª série, n.º 254, suspendendo o decreto n.º 30 762, de 26 set. do mesmo ano, relativamente à classificação de imóveis de propriedade particular; 1945 - criação do Grupo de Artilharia contra Aeronaves com sede em Santiago; 1947 - saída do comando contra aeronaves para São Martinho; 1970 - criação do Grupo de Artilharia de Guarnição nº 2 com sede em São Martinho e com uma secção de salvas em Santiago; 1970 - desativação da bateria de salvas permanente do GAG 2; 1974 - instalação da Liga dos Combatentes; 1975 - instalação do Esquadrão de Lanceiros do Funchal; 1992, maio - saída da forças do Esquadrão de Lanceiros do Funchal para São Martinho (Comando-Chefe) e entrega do forte ao Governo Regional; 17 jul. - assinatura do protocolo de entrega, perante o 1º Ministro, Dr. Aníbal Cavaco Silva, assinado pelo Ministro da Defesa e Presidente do Governo Regional da Madeira; finais de jul. - instalação do Museu de Are Contemporânea do Funchal; 2008, set. - exposição dos 500 anos da cidade do Funchal; 2009, maio - exposição Andar Modelo de Filipa Venâncio com participação de Carlos Valente; 2015, 8 out. - transferência do principal acervo para o novo Museu de Arte Contemporânea da Madeira, na Casa das Mudas, na Calheta, depois, MUDAS; 2022, nov. - decisão da montagem do Museu de Arqueologia da Madeira na fortaleza; 2023, 29 e 30 nov. - montagem da MesclArte com apresentação do material do futuro Museu de Arqueologia da Madeira e inauguração do consulado honorário de Cabo Verde na Madeira;