Fortaleza de Santa Cruz da Barra, reforma de 1763 e seguintes, Baía de Guanabara, Niteroi (RJ), Brasil.
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Descrição
Fortaleza de Santa Cruz da Barra de Niteroi.
Reforma de 1763 e seguintes.
Fotografia IPHAN
Baía de Guanabara, bairro de Jurujuba, Niteroi (RJ), Brasil
A atual fortificação foi feita com a transferência da capital da cidade do Salvador da Bahia para o Rio de Janeiro (1763), por diretiva do governador e vice-rei, D. António Álvares da Cunha (1700-1791), 1º conde da Cunha (15 mar. 1760), entre 1763 e 1767, ampliando o poder de fogo do anterior conjunto, visando proteger o embarque do ouro e dos diamantes provenientes das Minas Gerais. O AHU possui o Plano da Fortaleza de Santa Cruz, novamente reedificada, pelo Conde da Cunha, em o ano de 1765 (AHU, Lisboa, ref. 4242891 do IAN/TT). O conjunto, entretanto, ainda veio a ser melhorado no tempo do vice-rei D. José Luís de Castro (1744-1819), 2.º conde de Resende, entre 1790 e 1801, que fez instalar 29 peças de artilharia numa nova bateria baixa (ao nível da água). Desta alteração também existe planta no Arquivo Histórico do Exército (AHEx, Rio de Janeiro), com a indicação de terem sido introduzidos em 1793. É sede da Artilharia Divisionário da 1.º Divisão do Exército Brasileiro, mas em parte aberta ao público, chega a receber 3.500 visitantes por mês.
Fortaleza de Santa Cruz da Barra - Niterói (RJ) - Começou a ser erguida em 1578, como principal ponto de defesa da cidade do Rio de Janeiro. No início do século XVIII, tornou-se a maior fortaleza da América Portuguesa e sua construção irregular é um testemunho de diferentes estilos e programas defensivos. Ainda é utilizada pelo Exército Brasileiro, que mantém seu próprio programa de visitação turística. A Fortaleza de Santa Cruz da Barra é um sítio histórico único no Brasil, com pedra fundamental no ano de 1555. Testemunhou diferentes períodos da história do nosso país. Suas muralhas foram construídas com pedras cortadas e assentadas à mão, com uma área de mais de 7 mil metros quadrados. Seu acervo é composto de 45 canhões dos séculos XVIII e XIX, além de uma capela datada de 1612, com uma imagem de Santa Bárbara do século XVIII. Ela está localizada ao lado do canal de entrada da Baía de Guanabara, por onde passam todas as embarcações que chegam no porto do Rio de Janeiro. Com uma visão privilegiada das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.