Arquipelago de Origem:
Penha de França (Funchal)
Data da Peça:
1567-05-02 00:00:00
Data de Publicação:
20140130
Autor:
Virgílio Gomes
Chegada ao Arquipélago:
2004-05-02 00:00:00
Proprietário da Peça:
Rui Carita
Proprietário da Imagem:
Virgílio Gomes
Autor da Imagem:
Rui Carita
Fortaleza da Penha de França, 1567, Funchal, ilha da Madeira
Categorias
- Documentos
- Planta / alçado / corte
Descrição
Aproximação à planta da fortificação da Penha de França em 1567.
Fortaleza ou forte da Penha de França, depois reduto da Penha de França e Bateria da Penha de França.
Desenho s/papel, 15 x 24 cm., Virgílio Gomes, 1982.
Desenho baseado na Planta de Mateus Fernandes, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que informa que aquela fortificação se fez para obstar ao desembarque nos Ilhéus.
Cronologia
1567 - representação da então fortaleza, com dois baluartes gémeos modernos com a indicação de ter sido feita para "para tolher" a desembar "cação destes ilhéus"; 1622 - fundação inicial da capela por António Dantas, como sede de morgado e para serviço da pequena fortaleza anexa; 1712 - reconstrução da capela e reforma provável da fortaleza de que se aproveita somente um baluarte, passando a bateria de artilharia ou reduto quando era condestável da fortaleza, Manuel de Ceia; 1724 - encontrava-se dotada de cinco bocas de fogo, ainda sendo condestável Manuel de Seia, falecido nesse ano; 1725, inícios - tomada de posse do condestável Pedro Barbosa da Silva, que falece no final desse ano; 1726, - 8 Abr. tomada de posse do novo condestável Benedito dos Ramos Caldeira; 1733, ordem para um reparo novo para uma peça de seis libras, "o qual se pôs em uma peça por ter o reparo em que estava podre", ainda sendo condestável Benedito Ramos Caldeira; 1772 - representação da bateria por Thomas Hearne; 1801 - a fortaleza é ocupada pelas forças inglesas; 1808 - a fortaleza volta a ser ocupada pelos inglesas, 1817 - na Descrição de Paulo Dias de Almeida servia então para defender a enseada do ribeiro Seco e o desembarque da Pontinha; 1820 - obras pontuais de reabilitação e dotação de artilharia, que já não tinha, tendo sido levada pelos ingleses; 1852, 4 Maio - pedido de obras pelo capitão António Pedro de Azevedo dado ter ruído uma dos panos de muralha; 1854, 30 Nov. - orçamento das obras aprovadas em Fevereiro seguinte; 1857, Ago. - final das obras que haviam sido arrematadas por 259$500 réis; 1862, 17 Set. - planta e descrição pormenorizada da fortaleza executada por António Pedro de Azevedo; 1899, Jul. -início do arrendamento por 3 anos a José Pereira, com em e com uma renda anual de 12$100 réis; 1902, Abr. - escritura de cedência definitiva à Câmara Municipal do Funchal.
Bibliografia: Rui Carita, Arquitectura Militar na Madeira nos séculos XV a XVI, catálogo de exposição realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, 1982; idem, Arquitectura Militar na Madeira nos séculos XV a XVI, tese de doutoramento, 3 vols., ed. 1.ºvol., EME, Lisboa, 1996.
Fortaleza ou forte da Penha de França, depois reduto da Penha de França e Bateria da Penha de França.
Desenho s/papel, 15 x 24 cm., Virgílio Gomes, 1982.
Desenho baseado na Planta de Mateus Fernandes, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que informa que aquela fortificação se fez para obstar ao desembarque nos Ilhéus.
Cronologia
1567 - representação da então fortaleza, com dois baluartes gémeos modernos com a indicação de ter sido feita para "para tolher" a desembar "cação destes ilhéus"; 1622 - fundação inicial da capela por António Dantas, como sede de morgado e para serviço da pequena fortaleza anexa; 1712 - reconstrução da capela e reforma provável da fortaleza de que se aproveita somente um baluarte, passando a bateria de artilharia ou reduto quando era condestável da fortaleza, Manuel de Ceia; 1724 - encontrava-se dotada de cinco bocas de fogo, ainda sendo condestável Manuel de Seia, falecido nesse ano; 1725, inícios - tomada de posse do condestável Pedro Barbosa da Silva, que falece no final desse ano; 1726, - 8 Abr. tomada de posse do novo condestável Benedito dos Ramos Caldeira; 1733, ordem para um reparo novo para uma peça de seis libras, "o qual se pôs em uma peça por ter o reparo em que estava podre", ainda sendo condestável Benedito Ramos Caldeira; 1772 - representação da bateria por Thomas Hearne; 1801 - a fortaleza é ocupada pelas forças inglesas; 1808 - a fortaleza volta a ser ocupada pelos inglesas, 1817 - na Descrição de Paulo Dias de Almeida servia então para defender a enseada do ribeiro Seco e o desembarque da Pontinha; 1820 - obras pontuais de reabilitação e dotação de artilharia, que já não tinha, tendo sido levada pelos ingleses; 1852, 4 Maio - pedido de obras pelo capitão António Pedro de Azevedo dado ter ruído uma dos panos de muralha; 1854, 30 Nov. - orçamento das obras aprovadas em Fevereiro seguinte; 1857, Ago. - final das obras que haviam sido arrematadas por 259$500 réis; 1862, 17 Set. - planta e descrição pormenorizada da fortaleza executada por António Pedro de Azevedo; 1899, Jul. -início do arrendamento por 3 anos a José Pereira, com em e com uma renda anual de 12$100 réis; 1902, Abr. - escritura de cedência definitiva à Câmara Municipal do Funchal.
Bibliografia: Rui Carita, Arquitectura Militar na Madeira nos séculos XV a XVI, catálogo de exposição realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, 1982; idem, Arquitectura Militar na Madeira nos séculos XV a XVI, tese de doutoramento, 3 vols., ed. 1.ºvol., EME, Lisboa, 1996.