Fonte de jardim do Universo de Memórias de João Carlos Abreu, 1890 (c.), Calçada do Pico, Funchal, ilha da Madeira.
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Descrição
Fonte de jardim do Universo de Memórias de João Carlos Abreu.
Embrechados de 1890 (c.).
Centro Cívico de Santa Clara, 2000.
Calçada do Pico, nº 2, Funchal.
Fotografia de 14 de maio 2023.
Calçada do Pico, Funchal, ilha da Madeira.
João Carlos Abreu (1935; ), secretário regional de Turismo e Cultura ao longo de 23 anos, entre 1985 e 2007, abriria depois uma fundação como o seu Universo de Memórias, onde depositou os seus arquivos.
O Universo encontra-se instalado numa casa de finais do século XIX, na Calçada do Pico, muito perto de edifícios históricos da cidade do Funchal, como o Convento de Santa Clara e o Museu Quinta das Cruzes, com as coleções do ex-Secretário Regional de Turismo e Cultura, João Carlos Abreu. Jornalista, escritor, gestor, diretor hoteleiro e Secretário Regional do Turismo e Cultura durante longos anos. O Centro Cívico e Cultural de Santa Clara-Universo de Memórias João Carlos Abreu é uma unidade orgânica responsável pela conservação, manutenção e exposição ao público de todos os bens doados à Região Autónoma da Madeira, por João Carlos Abreu, estando também vocacionado para acolher e desenvolver ações de caráter cultural. Ao longo da sua vida realizou numerosas viagens, e viveu em algumas cidades europeias como Roma e onde comprou objetos e recordações que nas suas palavras: ligados ao meu percurso de quarenta anos ao serviço do turismo, sempre numa envolvência de pessoas e Países que muito me enriqueceram. Apresenta um conjunto alargado e diversificado de artes decorativas dos vários continentes, com destaque para as artes decorativas. Podem ser vistas Biblioteca, Sala Vermelha, Sala Roxa, Sala de Jantar, Sala de Viagens, Cozinha, Sala dos Cavalos, Oratório, Sala das Joias de Cena, Quarto Verde, Quarto Bege, Sala das Gravatas e Saleta.
O edifício foi construído para uma função residencial tendo sido utilizado como tal até 1998. Em 2002 foi adquirido pelo Governo Regional da Madeira e transformado em centro cívico e cultural. O documento mais antigo, encontrado sobre o edifício data, de 27 de Outubro de 1888 e prova que foi pertença do madeirense, comerciante na Guiana Inglesa, Simeão Francisco que faleceu na casa a 23 de Janeiro de 1900. Segundo informações de Mª Beatriz M. P. F. G. Farinha Faria que nasceu na casa em 1927, o seu avô herdou-a, no início do século, do seu padrinho João Carlos Castro, passando posteriormente para o seu pai, João Remígio Gonçalves Farinha. Entre 1930 e 1974 a casa foi alugada ao médico Dr. Nuno Alberto Queriol de Vasconcelos Porto (Lisboa, 1 abr. 1886-Funchal, 26 abr. 1974) e a partir dessa data até 1998 viveu a família proprietária. Em 1998 o edifício foi adquirido pelo arquiteto Norberto Melim que em 2002 vende ao Governo Regional da Madeira. É nesta altura que se faz a reabilitação do edifício para ser adaptado a centro cívico e cultural. Todo este processo de reabilitação foi acompanhado por João Carlos Abreu uma vez que a casa teria de ser adaptada para receber o acervo que doou à Região.