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Arquipelago de Origem:
Santo da Serra
Data da Peça:
2024-10-06
Data de Publicação:
07/10/2024
Autor:
Raimundo Quintal
Chegada ao Arquipélago:
2024-10-07
Proprietário da Peça:
Campo ambiental do Santo da Serra
Proprietário da Imagem:
Raimundo Quintal
Autor da Imagem:
Raimundo Quintal
Flor da alamanda-cereja do Brasil, Campo de Educação Ambiental do Santo da Serra - Eva e Américo Durão, outubro de 2024, Santo da Serra, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Flor da alamanda-cereja do Brasil do Campo de Educação Ambiental do Santo da Serra - Eva e Américo Durão
    Nome científico: Allamanda blanchetii
    Nome vulgar: alamanda-cereja, planta que requer especiais cuidados, pois, ingerida, pode ser tóxica.
    Família: Apocynaceae
    Porte: Arbusto
    Origem: Nordeste do Brasil.
    Neste primeiro domingo de outubro, ofereço-vos uma alamanda-cereja, flor de um arbusto escandente nativo do nordeste do Brasil (Allamanda blanchetii), que me foi oferecido por um velho amigo e que continuo a cuidar com muito carinho.
    Fotografia de Raimundo Quintal, 6 de outubro de 2024.
    Campo de Educação Ambiental do Santo da Serra - Eva e Américo Durão, Santo da Serra, ilha da Madeira.

    O arquipélago da Madeira tornou-se ao longo da sua história num destino exótico dos naturalistas europeus, que aqui vinham encontrar plantas das mais variadas regiões, que se haviam aclimatado e, com o tempo, desenvolvido novas subespécies. Perto dos finais do século XVIII, já o naturalista Domingos Vandelli (1735-1816), por exemplo, quando pediu para a Madeira o envio para Lisboa da “verdadeira árvore da canela”, teve como resposta do então governador, D. Diogo Pereira Forjaz Coutinho (c. 1730-1798), que existiam várias espécies, pelo que não poderia informar qual era a verdadeira. Nessa sequência e para servir de “jardim de aclimatação” para as espécies a transplantar depois para os jardins reais da Ajuda e de Coimbra, igualmente por indicação de Vandelli, se alugou a Lombada do Monte, então propriedade do coronel Luís Vicente de Carvalhal (c. 1752-1798), irmão mais velho do futuro conde de Carvalhal (1778-1837), para aí efetuar a aclimatação dessas espécies.