Farolim do farol da Ponta do Pargo, 1922, Calheta, ilha da Madeira
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Descrição
Farolim do farol da Ponta do Pargo.
Farolim de 1922.
Fotografia de Gilberto Garrido, 25 de novembro de 2017.
Ponta do Pargo, Calheta, ilha da Madeira.
Cronologia do farol:
1883 - O Plano Geral de Aluimento e Balizagem aprova a instalação de uma ótica de 2ª ordem, de 3 clarões agrupados, com 25,5 milhas de alcance luminoso em estado médio na Ponta do Pargo; 1896 - estudo visando a sua concretização levada a cabo pelo engenheiro diretor das Obras Públicas do Funchal e pelo capitão do porto respetivo; segundo o relatório efetuado, o terreno a expropriar para a construção do farol era de lavradio, valia cerca de 120 reis por metro quadrado e era propriedade de Felisberto Homem de Gouvêa; 1902 - estudo de modernização dos faróis, o qual propunha a instalação neste local de um "aparelho de terceira ordem, modelo pequeno, da casa Barbier, cujo preço era de 27.250 francos"; 1911 - projeto do farol; 1915 - encomenda à casa Barbier, Bénard & Turenne da ótica e lanterna; 1917 - A Junta Geral do Distrito do Funchal pede que o farol lhe não fosse entregue por motivo do estado de guerra então existente; 1920 - recebimento da lanterna; 1921 - receção do aparelho por parte da Repartição de faróis do Ministério da Marinha; 1922, 5 Junho - o farol entra em funcionamento utilizando como fonte luminosa um candeeiro de petróleo; 1937 - melhoramento da incandescência pelo valor do petróleo, aumentando o seu alcance luminoso para 34 milhas em vez das 28 milhas anteriores; 1958 - eletrificado pela montagem de grupos eletrogéneos, e montagem de motores de rotação; anos 80 - passa a ser alimentado pela rede de distribuição pública de energia elétrica e foi automatizado.