Fandango, Ribatejo, ilustração de Abílio de Mattos e Silva para a TAP, 1966, Museu Abílio de Mattos e Silva, Óbidos, Portugal.
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Descrição
Fandango. Ribatejo.
Ilustração de um conjunto de 8 «Danças Portuguesas», impresso, formato postal destacável, 23 x 15 cm
Abílio de Mattos e Silva (1908-1985) para a TAP, 1966,
Fotografia corrigida de "Abílio, o Nazareno", Almanaque Silva, Histórias da Ilustração Portuguesa de 9 de janeiro de 2018.
Museu Abílio de Mattos e Silva, Óbidos, Portugal
Abílio de Mattos e Silva (Sardoal, 1908; Lisboa, 1985). Embora nascido no Sardoal, manteve sempre residência em Óbidos, onde fora criado, tendo sido pintor, cenógrafo e figurinista. Casado com a decoradora de interiores Isabel Salavissa (1925-2006), o Museu Abílio de Mattos e Silva, em Óbidos, nasceu da vontade da mesma, legando o espólio do marido, repartido pelo pequeno museu com o seu nome, essencialmente com a obra gráfica e para o teatro, e o museu municipal, com a pintura a óleo. O seu trabalho criativo desenvolveu-se, especialmente na área do teatro, ópera e ballet, quer enquanto figurinista, quer enquanto cenógrafo, desde 1952 até 1970, tendo, antes, sido assistente da FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho), antecessora do INATEL, entre 1941 e 1951, tendo também executado cartazes para a promoção de Óbidos enquanto «Museu de Portugal», para a Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas e para a TAP, em 1966, trabalhando assim a ilustração, o design gráfico, a tapeçaria e até a poesia, ainda inédita. Grande parte deste espólio, entretanto, esteve exposto na Fundação Calouste Gulbenkian, cinco anos após a sua morte, onde foi relembrado através do seu trabalho e o que levou o crítico de arte Fernando de Azevedo a constatar: «Quase nada se sabendo dele, eis que verdadeiramente muito dele afinal se viu. E é preciso pensar, voltando a ver-lhe a obra, que esta é, embora próxima de nós ainda, um inigualável testemunho.» (Abílio. Pintura, Desenho, Cenários, Figurinos, 1990, p. 8).