Fachada do Museu Quinta das Cruzes, 1540 (c.) e arranjo final ao gosto de 1770 (c.), Funchal, ilha da Madeira
Categorias
Descrição
Museu da Quinta das Cruzes.
1540 (c.) e seguintes.
Arranjo final ao gosto de 1770 (c.).
Fotografia da DRC de 24 de setembro de 2022.
Calçada do Pico, Funchal, ilha da Madeira.
Cronologia da Quinta das Cruzes:
1421 / 1425 - data provável da instalação de João Gonçalves Zarco e família nos arrifes de S. Catarina; 1454, 25 maio - escritura pública do 1º capitão donatário em que faz doação dos terrenos junto da capela de S. Paulo, para edificação do primeiro hospital do Funchal; 1469 c. - instalação de João Gonçalves Zarco na área das Cruzes; 1501 - codicilo do testamento do 2º capitão João Gonçalves da Câmara, determinando que "Pedro Gonçalves da Câmara haja as casas em que eu moro com todo o seu assentamento"; 1556, out. - ataque dos corsários franceses ao Funchal entrando pela ponte de S. Paulo; 1567 a 1570 - planta com a localização das "casas de Luís de Noronha"; 1575, 16 set. - venda das casas das Cruzes por Pedro Gonçalves da Câmara, casado com D. Joana d' Eça, a Francisco Gonçalves da Câmara; , 22 set. - tomada de posse das "casa das Cruzes"; 1589 c. - citação nas "Saudades da Terra" da residência de Francisco Gonçalves da Câmara, "uns paços mui grandes e sumptuosos"; 1584, 25 nov. - casamento de Joana de Noronha, herdeira de Francisco Gonçalves da Câmara, com Pedro Ribeiro Esmeraldo, filho de António de Carvalhal, "o das forças" e Ana Esmeraldo; 1613 - falecimento de Joana de Noronha passando a propriedade a seu filho João Gonçalves da Câmara; 1624 - morte de João Gonçalves sem descendência e passagem das casas a seu irmão António do Carvalhal Esmeraldo; 1678 - entrada da Quinta das Cruzes para o morgadio dos Lomelino; Séc. XVII, finais - construção da arcaria em pedra vermelha da Região adossada à fachada; 1692 - data do pórtico da capela da Piedade; 1695 - data de instituição da capela da Piedade; 1700 - encomenda do retábulo da Capela a Bento Coelho da Silveira; 1718, 21 nov. - casamento de António Correia Henriques Lomelino e de Guiomar Jacinta de Moura Acciauoli, passando o casal a viver nas Cruzes; 1770, c. - montagem das fontes e cascatas nos jardins da quinta com frescos e embrechados regionais; 1834, 30 maio - lei de extinção das ordens religiosas e posterior incorporação dos seus bens no Estado; 1836 - Nuno de Freitas Lomelino, último padroeiro do convento da Piedade e morgado das Cruzes requer os bens do antigo convento; 1844 - sentença favorável da Relação de Lisboa a favor de Nuno de Freitas Lomelino; 1852, 13 Jul. - posse das ruínas do convento pelo antigo padroeiro, transferindo algum desse património para as Cruzes; 1863 - venda da Quinta das Cruzes a Tristão Vaz Teixeira de Bettencourt e Câmara (1848-1903), depois barão do Jardim do Mar (1896), por 38 contos de réis, que ali viria a falecer a 30 de outubro de 1903; 1865 - estadia de Tomás da Anunciação na Madeira, cujos quadros integram hoje a coleção das Cruzes; Séculos XIX / XX - passagem do edifício de residência a pensão, sede da banda distrital "Artistas Funchalenses", etc.; 1931, mar. - estadia do general Adalberto de Sousa Dias no Hotel das Cruzes, nas vésperas da Revolta da Madeira; 1946 - início da aquisição pela Junta Geral para instalação da coleção César Gomes e do próprio; 1950 - início da intervenção geral para instalação do museu; , 18 fev. - colocação da lápide comemorativa do centenário da banda "Artistas Funchalenses"; 1951 - doação de mobiliário pela escritora Luísa Grande; 1952 - aquisição de um par de contadores de gosto "indo-português" da família real inglesa no leilão da Harewood House de Jorge VI, em Londres, que teriam pertencido à rainha D. Catarina de Bragança; 1953, 28 maio - inauguração do "Museu César Gomes" na Quinta das Cruzes; 1955, 31 maio - visita ao museu do presidente da República general Craveiro Lopes e esposa D. Berta Ribeiro Artur Craveiro Lopes; 1956 - doação de mobiliário inglês por Mrs. Beswick e constituição do "parque arqueológico"; 1961 - campanha arqueológica dirigida pelo Dr. António Aragão nos antigos terrenos do convento da Piedade, então em obras para abertura do aeroporto de Santa Catarina e transferência dos achados para o museu; 1964 - doação dos quadros de Tomás da Anunciação por Francisco da Costa; 1964 / 1966 - doação do espólio de pratas de João Wetzeler; 1966, 13 jul. - ato de entrega do legado João Wetzeler na Quinta das Cruzes; 1967 - implantação das janelas do "Hospital Velho", propriedade da família Ornelas; 1974 - reformulação da comissão diretiva com o Dr. António Aragão, pintor Jorge Marques da Silva, capitão Rui Carita e professor Francisco Simões; 1975 - montagem do portão de ferro articulado; 1984, 6 jul. - inauguração das "salas das pratas", projeto efetuado com a colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian; 1988 - aquisição de mobiliário "madeirense" para o acervo do museu; 1997 - estudo da coleção de camafeus romanos (doação César Gomes, 1946); 2005, nov. - montagem da exposição Um olhar do Porto. Uma colecção de Artes Decorativas, catálogo da exposição de Jorge Neves da Mota, exposição com conceção e coordenação de Francisco António Clode de Sousa e Teresa Azevedo Pais; 2016, 20 dez. - exposição Namban: Os Bárbaros do Sul e o Encontro de Culturas, 17 peças cedidas por Jorge Welsh, Works of Art; 2022, 24 set. - conferência Património Cultural Imaterial: Perspetivas de futuro – Arquipélago da Madeira da DRC com Élia de Sousa e Rita Rodrigues;