Excursão das crianças gibraltinas e professores ao Porto da Cruz, 1942 (c.), ilha da Madeira
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Excursão das crianças gibraltinas e professores ao Porto da Cruz
Estadia geral de 2 de julho de 1940 a 28 de maio de 1944.
Porto da Cruz, 1942 (c.), ilha da Madeira.
Fotografia do documentário “Exílio Atlântico” (maio de 2019) onde se narra a história do plano de evacuação em massa da população de Gibraltar, essencialmente as Gibraltinas, sob a ameaça do Exército Alemão transpor a barreira dos Pirenéus. O Poder Britânico compelido a militarizar o território colonial, teve de assegurar planos viáveis para os evacuados. Duas mil mulheres e crianças foram deportados para a ilha da Madeira, em coordenação com a Associação Comercial do Funchal, permanecendo em solo português até ao fim do conflito, entre 2 de julho de 1940 a 28 de maio de 1944. Em nenhum outro momento da História da Madeira, uma comunidade estrangeira foi tão bem recebida e transformou tanto as mentalidades. Alberto Vieira (1956-2019), Gibraltar e Madeira. 1940-1944. Uma união de facto num paraíso fustigado pela guerra, Cadernos de divulgação do CEHA, Projeto “Memória-Nona Ilha”/DRC/SRETC, N.º 03, junho de 2016, p. 4.