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Arquipelago de Origem:
Santa Maria Maior (Funchal)
Data da Peça:
1919-00-00
Data de Publicação:
19/07/2024
Autor:
Capitão Júlio da Costa Pinto e entalhador madeirense
Chegada ao Arquipélago:
2024-07-19
Proprietário da Peça:
Antiga coleção Rui e Joana Carita
Proprietário da Imagem:
Século Passado Leilões, 2024
Autor da Imagem:
Século Passado Leilões, 2024
Espelho com moldura entalhada do capitão Júlio da Costa Pinto, Lazareto do Funchal, 1919, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Espelho com moldura entalhada.
    Madeira entalhada, 47 x 32 cm.
    Antiga coleção Rui e Joana Carita, Funchal.
    Lazareto do Funchal, maio a junho de 1919, ilha da Madeira

    Moldura executada na prisão do Lazareto do Funchal pelo capitão Júlio da Costa Pinto (1883-1969) e um soldado madeirense entalhador, para onde o primeiro fora implicado na frustrada intentona monárquica de Monsanto, integrada na tentativa Monarquia do Norte, de 1919.
    Júlio da Costa Pinto (Torres Novas, 1883, Lisboa, 24 jul. 1969), neto de uma filha natural do infante D. Miguel (1802-1866), tendo sido aluno do Colégio Militar, onde foi companheiro do infante D. Luís Filipe (1887-1908), foi depois herói em África, na campanha dos Dembos, sendo condecorado com a Ordem da Torre e Espada. Revolucionário monárquico várias vezes preso e deportado, como em 1917, quando se exila em Madrid e em 1919, na sequência da Revolta de Santarém e no Movimento de Monsanto, quando foi deportado com outros monárquicos para o Lazareto do Funchal, de onde alguns haveriam de fugir. Regressaria depois a Lisboa em 1922, ingressando na firma Vacum Oil, companhia que o homenageou em 1942. Veio a ser, pouco depois, integrado de novo no Exército com o posto de capitão e, a partir de 1945, foi secretário particular e testamenteiro da rainha D. Amélia (1865-1951) nos seus últimos anos de vida.