Descoberta do Cabo da Boa Esperança, painel de azulejos, 1925 (c.), pátio dos canhões do Museu Militar de Lisboa, Portugal.
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Descrição
Descoberta do Cabo da Boa Esperança.
(Bartolomeu Dias, 1488)
O painel apresenta 3 embarcações, mais naus que caravelas, quando foram somente duas as utilizadas.
Azulejos de Victor Pereira (?), 1925 (c.).
Fotografia de 2020.
Pátio dos canhões do Museu Militar de Lisboa, Portugal.
Situado abaixo da atual Cidade do Cabo e antes da chamada Baía Falsa, foi dobrado em 1488 pelo navegador Bartolomeu Dias (c. 1450-29 maio 1500), com as caravelas São Cristóvão e São Pantaleão, que o apelidou de Cabo das Tormentas, dadas as dificuldades que ofereceu a sua ultrapassagem, mas D. João II, ao receber a notícia, alterou o nome para Cabo da Boa Esperança, dado marcar a ligação do Oceano Atlântico com o Oceano Índico. O extremo de África, efetivamente, é o Cabo das Agulhas, no lado oriental da Baía Falsa e não foi propriamente uma descoberta, mas uma dobramento ou ultrapassagem. Este navegador integrou depois a viagem de Vasco da Gama (1469-1524) à Índia, de 1497, mas ficou em São Jorge da Mina e a segunda esquadra enviada, comandada por Pedro Álvares Cabral (1467/68-c. 1520), mas naufragou entre o Brasil e o Cabo da Boa Esperança.