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Arquipelago de Origem:
Paraná (Brasil)
Data da Peça:
1779-00-00
Data de Publicação:
03/09/2023
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2023-09-03
Proprietário da Peça:
Centro Cultural São Francisco da arquidiocese de Paraíba
Proprietário da Imagem:
Centro Cultural São Francisco da arquidiocese de Paraíba
Autor da Imagem:
Centro Cultural São Francisco da arquidiocese de Paraíba
Cruzeiro e adro da igreja e convento de Santo António, 1720 e 1779 (c.), João Pessoa, Paraíba (PB), Brasil.

Categorias
    Descrição
    Cruzeiro e adro da igreja e convento de Santo António.
    Reconstrução de 1660 a 1770 (c.)
    Convento de Santo António de Paraíba, reconstrução de 1602 a 1720 e 1779 (c.).
    Centro Cultural São Francisco da arquidiocese de Paraíba, João Pessoa, Paraíba (PB), Brasil.

    O convento de Santo António de Paraíba, em João Pessoa, foi iniciado por 1589, quatro anos após a ocupação da região pelos portugueses, e foi concluída no ano de 1591 pelo guardião frei António do Campo Maior. Em 1602 o inicial convento foi demolido para dar lugar a uma nova construção em pedra calcária da região, cuja campanha de obras se arrastou pelo século XVIII, só devendo ter estado concluída por 1779, conforme se inscreveu na fachada. Os franciscanos, para essa fase da construção, parecem ter trazido mão-de-obra ou, pelo menos, projetos e ideias da Índia e da China, face à escala de 12 metros do cruzeiro e aos elementos iconográficos que apresenta. Cerca de 1865 o convento era um colégio de padres, tipo noviciado, mas, entretanto era encerrado como tal. Escreveu frei António de Santa Maria Jaboatão, nas Crónicas dos Frades Menores da Província do Brasil, em meados do século XVIII: Nesta ... pedreira ... do Convento se tirou, e tira, ainda que já hoje com algum trabalho de desmontar a terra pelos seus altos, toda a pedra, assim de cantaria, como a mais, que He necessária a qualquer obra ou edifício. Consta de vários bancos, como explicão os mestres da arte. Do primeyro que se cobria ao principio, e pelas bayxas de pouca terra, e em muitas partes descuberto, se tira a pedra tosca, e dura de alvenaria, do segundo outra menos áspera mas forte, de que se faz perfeita e forte cal, do terceyro cabeços para fortalecer as paredes e do quarto a que serve para se lavrarem portaes, e outras semelhantes peças, não tão dura, e áspera, como as primeyras, mas muito mais alva, sólida e Liza da qual se fazem lavragens.
    Toda sérviu de grande conveniência e menos custo para as obras do convento que muito depois se levantou de novo, tirando-se de dentro da sua cerca todo o material de pedra e cal e tãobem o saibro, que serve em lugar da areia, e He huã terra algum tanto vermelha que depois de tirada alguã, se segue esta athe se dar com o primeyro banco da pedreira, e tudo isto se tira do terreno da cerca, sem a moléstia de o pedir, e comprar fora
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