Image
Arquipelago de Origem:
Angústias (Funchal)
Data da Peça:
1940-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
28/01/2023
Autor:
Henrique Moreira
Chegada ao Arquipélago:
2023-01-28
Proprietário da Peça:
Câmara Municipal do Funchal
Proprietário da Imagem:
Bernardes Franco/DEM 3
Autor da Imagem:
Bernardes Franco
Cristóvão Colombo, bronze de Henrique Moreira, 1940, Parque de Santa Catarina, Funchal, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Cristóvão Colombo.
    (c. 1451-1506)
    Bronze, 172 cm.
    Henrique Moreira (1890-1979), 1940, inaugurado a 12 de outubro de 1968.
    Fotografia de Bernardes Franco, 2020.
    Parque de Santa Catarina, Funchal.
    Ilha da Madeira.

    Inaugurada em 12 de outubro de 1968, havia sido adquirida por decisão camarária de 28 de novembro de 1940, consumando uma ideia que vinha dos anos 20, havendo um projecto já de Francisco Franco (1885-1955) para um monumento a Colombo na Madeira. Cristóvão Colombo (Génova, cerca de 1451; Valladolid, 20 maio 1506). Indubitavelmente italiano e de Génova, este aventureiro aparece em Lisboa, em meados de agosto de 1476, estando na Madeira em 1478, como funcionário dos mercadores italianos da colónia lisboeta, Paulo di Negro e Spinola, e por conta da casa genovesa dos Centorione. Vivendo a partir de então entre Lisboa e a Madeira, casa em 1479 com Filipa Moniz (1455-1484), filha de Bartolomeu Perestrelo (c. 1394-1457), 1º capitão-donatário do Porto Santo e falecido já em 1457. No ano seguinte nascerá o seu único filho legítimo, Diogo Colon Moniz Perestrelo (1480-1526). Ao serviços dos Reis Católicos, em 1492 atingiu a América, convencido que seria a Índia e, em vez de comunicar a novidade aos reis de Castela e Aragão, foi, primeiro, comunicá-la a D. João II, conferenciando com o mesmo durante 3 dias nos arredores de Almeirim e dando origem às negociações do Tratado de Tordesilhas, em 1494. Voltará ainda à Madeira, muitos anos depois, no decurso da sua 3ª viagem à América (1498). Numa página do chamado Documento Assereto, nome do investigador que o descobriu, à direita, 8ª linha a contar do cimo, é possível ler Cristoforus Columbus civis janue, ou seja cidadão de Génova, documento de um processo sobre uma quantia que supostamente não tinha recebido de Paolo di Negro, agente em Lisboa da casa comercial de Luigi Centurione e envolvendo contas de açúcar da ilha da Madeira, mas documento que continua a levantar muitas dúvidas. Diogo Colon casará com D. Maria de Toledo (c.1490-1549), sobrinha do 3.º duque de Alba,  D. Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel (1507-1582), que haveria de falecer no Paço da Ribeira, em Lisboa. O casal terá um filho varão, Luis Colon, nascido em Santo Domingo, ao qual Carlos V concede o título de 1º. Duque de Verágua (19/1/1537) e nomeou-o 3º. Almirante das Indias.