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Arquipelago de Origem:
Belém
Data da Peça:
1957-00-00
Data de Publicação:
14/10/2025
Autor:
Domingos Rebelo
Chegada ao Arquipélago:
2025-10-14
Proprietário da Peça:
Messe de Oficiais de Pedrouços
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Costumes do Norte de Portugal, óleo de Domingos Rebelo, 1957, Messe de Oficiais de Pedrouços, Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Costumes do Norte de Portugal
    Óleo sobre tela.
    Domingos Rebelo (Domingos Maria Xavier Rebelo, 1891-1975), 1957.
    Fotografia de 11 de outubro de 2025 da reunião Curso Caldas Xavier, 1964
    Sala de estar da Messe de Oficiais de Pedrouços.
    Antiga quinta do Palácio Cadaval e Instituto de Altos Estudos Militares, Pedrouços, Lisboa, Portugal.

    Domingos Maria Xavier Rebelo (Ponta Delgada, 3 de dezembro de 1891; Lisboa, 11 de janeiro de 1975), oriundo de uma família de parcos recursos, filho de um guarda-fiscal e com mais 3 irmãos. foi incentivado a seguir a carreira de pintor por Artur Viçoso May (1869-1936), então diretor da Escola de Artes e Ofícios Velho Cabral, que retratou muitos anos depois (1925, trabalho no Museu da Cidade de Lisboa). Com apenas 15 anos, partiu para Paris, tendo os estudos sido custeados por Duarte de Andrade Albuquerque de Bettencourt (1856-1932), 1º conde de Albuquerque (1909). Discípulo de Jean-Paul Laurens (1838-1921), Paul-Albert Laurens (1870-1934) e Charles Naudin (1853-1944), conviveu na capital francesa com numerosos pintores portugueses da época e começou a expor regularmente em 1911. Depois de terminados os estudos na Academia Julien, em 1913, regressou a Ponta Delgada, para se tornar professor na escola onde havia estudado, dedicando-se especialmente às composições e temas populares ou religiosos, assumidamente regionalistas, embora tenha continuado a participar em exposições na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Com uma sólida carreira nos Açores e distinguindo-se pela segurança do desenho, da composição e pela sabedoria na utilização das cores, decidiu estabelecer-se em Lisboa em 1942, abraçando então um primeiro e desafiante projeto: a finalização da pintura mural iniciada por Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) na então Assembleia Nacional (hoje Assembleia da República). Progressivamente afastado do regionalismo açoriano, dedicou-se a pintar as tradições e os costumes da vivência quotidiana lisboeta, mas não só e num registo também assumidamente etnográfico, embora se notabilizando também como retratista, o que já vinha da sua carreira açoriana. Membro da Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, onde chegou a ser diretor, foi nessa cidade que veio a falecer em 1975.