Copo de vidro, oficina do Cairo do período Mameluco, 1350 (c), Museu de Arte Islâmica de Doha, Qatar.
Categorias
Descrição
Copo de vidro.
Oficina francesa ao gosto das do Cairo do período Mameluco, 1350 (c), Paris (atr.), 1860 (c.)
Oficina do Cairo do período Mameluco, 1350 (c).
Um copo semelhante da antiga coleção da baronesa francesa Batsheva de Rothschild (1914-1999), colecionadora e patrocinadora de companhias de dança, que herdara a maior parte da sua coleção de arte do avô, o barão Alphonse James de Rothschild (1868-1949), foi a leilão Christie's de Londres em 14 de dezembro de 2000, então dado como provavelmente francês e feiro ao gosto mameluco perto de 1860, lote 16, foi vendido por GBP 75.250 (c. 90.000 euros). Reavaliada a datação, voltou a leilão em Londres, então no Sotheby's, em 2009, lote 96, atingindo então 1.553.250 GBP, ou seja, cerca de 1.856.155 euros
Museum of Islamic Art (MIA) (), Doha, Qatar..
O Museu da Arte Islâmica de Doha foi projetado pelo gabinete do arquiteto Ieoh Ming Pei (Cantão, 26 abr. 1917-Nova Iorque, 16 maio 2019), que fez, pessoalmente, todo o trabalho de pesquisa sobre a arquitetura e história muçulmana, suspendendo a sua reforma para viajar pelo mundo muçulmano aos 91 anos de idade (morreria com 102) e recolher os elementos para o futuro museu. Assim, como quase tudo no Qatar, o MIA é verdadeiramente impressionante. A responsabilidade da construção ficou por conta da empresa turca Baytur construction em 2006, tendo a inauguração ocorrido 22 de novembro de 2008 pelo então emir do Qatar, Sheik Hamad bin Khalifa Al-Thani (1952-abd. 2023-) e, depois, aberto ao público a partir de 8 de dezembro desse ano.
Pei não aceitou os vários locais que lhe foram sendo propostos para a construção do museu e propôs a construção de uma península artificial a ser construída no extremo sul da baía de Doha, quase em frente ao Souq Waqif. Ao lado do museu foi construído um parque em meia-lua e os espaços interiores do museu foram construídos pelo escritório Wilmotte & Associados, que montou uma equipe de conservação, iluminação e projetos, firma com que Pei já havia trabalhado na construção da Pirâmide do Louvre, em 1989, em Paris.
O recheio é constituído pela coleção privada da família Al-Thani, mas à qual se juntou um conjunto muito vasto de aquisições, de forma a dar uma contida amostragem da vasta Arte Islâmica desde a Península Ibérica, África, Médio e Extremo Oriente, a que parece não ter deixado de pesar as orientações orientais do arquiteto I.M. Pei e as atuais diretivas de gosto da sociedade dirigente emirati, especialmente vocacionadas para um determinado turismo de luxo.