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Arquipelago de Origem:
Santa Maria Maior (Funchal)
Data da Peça:
1970-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
28/12/2023
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2023-12-28
Proprietário da Peça:
ABM/ARM/DTM
Proprietário da Imagem:
ABM/ARM
Autor da Imagem:
Não identificado
Concurso Nacional de Ajudantes de Barmen na Escola de Hotelaria Basto Machado, década de 1970, Rua Conde Carvalhal, Funchal, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Concurso Nacional de Ajudantes de Barmen na Escola de Hotelaria Basto Machado.
    Fotografia do ARM, DTM, pt. 2609, década de 1970.
    Rua Conde Carvalhal, Funchal, ilha da Madeira.
    Pub. in Delegação de Turismo da Madeira (1936-1979). Quatro décadas ao serviço do turismo madeirense, catálogo com coordenação de Fátima Barros, textos de José Vieira Gomes, João Nuno Freitas e André Marote, revisão de Jorge Valdemar Guerra, sala de Exposição do Arquivo Regional da Madeira, junho de 2011, p. 45.

    A escola foi inaugurada com um novo presidente da DTM, o arquiteto Carlos Alberto de Matos Lameiro (1920-2000), que tomara posse a 20 de março de 1967, no Palácio Foz, em Lisboa, sinal da importância que o turismo na Madeira tinha ao nível nacional. O arquiteto Lameiro pouco tempo estaria na Madeira, passando para a Casa de Portugal em Nova Iorque e sendo substituído, em 1969, pelo Eng.º José Ribeiro de Andrade (1912-1998), que em 1974 procede à transferência da escola para o Hotel Nova Avenida, na aplicação prática do conceito de Hotel-Escola, que em 1980 e com o regime autonómico, volta a mudar de local, passando a Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira, que ficou na tutela da então Secretaria Regional do Turismo e Cultura.
    A formação desta escola teve enorme importância no fluxo de uma certa emigração temporária, mais ou menos sazonal, para Inglaterra, especialmente de profissionais de hotelaria para os hotéis das ilhas de Jersey e de Guernsey, para o que lhes era facilitado passaportes temporários. Este regime começara em 1952, acentuando-se com o decorrer das Guerras Coloniais. No período do Verão, quando se dava uma certa rarefação na procura turística da Madeira, garantia-se-lhes um trabalho bem remunerado, por alguns meses e conseguia-se o seu retorno na época do Inverno, quando o movimento turístico na Madeira aumentava. Melhorava-se assim a qualidade do serviço prestado na Madeira, quer através de um aperfeiçoamento profissional, quer de conhecimentos da língua inglesa, o principal mercado emissor, tentando-se, ao mesmo tempo, equilibrar a remuneração geral do pessoal de hotelaria na Ilha.