Comptoirs du monde. Les feitorias portugaises, XVe-XVIIe siècles, catálogo de exposição no château d’Angers, vale do Loire, junho de 2022, França
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Comptoirs du monde. Les feitorias portugaises, XVe-XVIIe siècles
Exposição comissariada por Jean-François Chougnet, presidente do musée des civilisations de l’Europe et de la Méditerranée e Fernando António Baptista Pereira, presidente da faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Domaine National du château d’Angers, vale do Loire, junho de 2022, França.
Taça ou base de saleiro em marfim de elefante esculpido do Musée du quai Branly, Jacques Chirac, Paris.
Oficina sapi-portuguesa da Serra Leoa, 1490 a 1530, talvez 1500 (c.).
Este grupo de peças tem sido atribuído às oficinas da Serra Leoa com base no relatório de 1506/10 do informador e editor Valentim Fernandes (c. 1450-1519), conhecido pelo manuscrito deste impressor, Códice da Biblioteca de Munique ou Relação de Diogo Gomes, que forneceu os dados, onde se escreveu que os habitantes desta área possuíam especial talento manual para a execução de saleiros de marfim e de colheres, executando as gravações com base em desenhos que lhes forneciam. As figuras destes saleiros revelam grandes afinidades com as esculturas em pedra-sabão ditas ‘nomoli’, também desta área, mas nestes marfins de muito especial qualidade.