Comandos, Subsídios para a sua História, Júlio Faria Ribeiro de Oliveira, Lisboa : Associação de Comandos (Mama sume ; 5), 2017, Portugal.
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Júlio Faria Ribeiro de Oliveira, Comandos, Subsídios para a sua História, Lisboa : Associação de Comandos (Mama sume; 5), 2017. 1ª ed.
(1942-)
Apresentação nas caves manuelinas do Museu Militar de Lisboa, 28 de junho de 2017
1956 - conclui na Escola do Exército o curso de Artilharia, sendo promovido a alferes do quadro permanente (n/m 51369911) e colocado na EPA-Vendas Novas;
1959, 7 set. - como tenente frequenta na EPI-Mafra o 2º curso de métodos de instrução;
1959, 6 out-30 jan. 1960 - frequenta na EPA o curso de promoção a capitão;
1961, 11 fev. - conclui a especialização de informações, operações e serviços;
1961, 04-23 dez. - frequenta no CIOE-Lamego o estágio de guerra subversiva;
1962, 30 jun. - nomeado para servir na RMA, ficando colocado na EAMA-Nova Lisboa;
1963, 6 maio - nomeado em Luanda pela 3ªRep/QG-RMA, para integrar o corpo de oficiais instrutores do CI16, a instalar na Fazenda Senhora da Hora (Quibala Norte);
1963, 4 out. - considerando a sua frequência, com aproveitamento, do "2º Curso de Comandos" ministrado na RMA, ser-lhe-á atribuída a especialidade de instrutor 'comando' e consequente averbamento da aptidão especial '959-Comandos'; (cfr OE.3/2ª/1965 e OE.1/2ª/1972);
1964, 15 jan. - comandante-adjunto do CI25 (Quibala Norte), destinado a instruir o "3º Curso de Comandos" da RMA (20 fev.-10 maio 1964);
1964, 25 ago. - no aquartelamento da Fazenda Belo Horizonte (imediações do Cazenga, subúrbio de Luanda), assume funções de diretor de instrução do novo CIC/RMA;
1966, 12 nov. - regressa à Metrópole, ficando colocado na EPA;
1968, 12 ago. - encontrando-se desde data antecedente a servir na RMM, assume em Montepuez o comando da 9ªCCmds e, no decurso de uma das operações lançadas pela 9ªCCmds no nordeste de Moçambique, é ferido em combate;
1969, 10 set. - cessa funções na 9ª CCmds;
1969, 1 out. - assume no aquartelamento dos 'Comandos' em Montepuez, o cargo de comandante do recém-constituído BCmds da RMM;
1970, 24 mar. agraciado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma, porque «Em cerca de doze meses de comando da sua companhia [9ªCCmds] na zona de intervenção norte [da RMM], sempre demonstrou reais qualidades de decisão, coragem, calma e sangue-frio debaixo de fogo inimigo. Oficial excepcionalmente dedicado ao serviço, inteligente, gente, leal, reflectido, dinâmico, ponderado, disciplinado e disciplinador, e muito competente, tendo assumido o comando da Companhia em circunstâncias difíceis, soube transformá-la numa subunidade de grande valor combativo e fortemente disciplinada, capaz de obter em operações resultados de grande merecimento. Nas numerosas operações em que tomou parte, de entre as quais se destacam "Marte 7", "Marte 2", "Marte 5", "Etata 5" e "Etata 6", ficaram bem vincadas as suas reais qualidades de chefe e condutor de homens. Colaborador leal de todos os comandos, a quem a 9ª Companhia de Comandos foi atribuída como unidade de intervenção, procurou sempre integrar-se nas dificuldades e missões dos subsectores e prestou àqueles comandos uma notável e valiosa colaboração, muito para além da sua missão de comandante de uma unidade de intervenção. Tendo do dever militar uma nítida e justa noção, fossem quais fossem os sacrifícios pedidos e as dificuldades a vencer, levou sempre as suas missões a bom termo. Por todas as qualidades apontadas, em especial a coragem, calma e reflectida, e sangue-frio debaixo de fogo inimigo, a decisão e valentia sempre reveladas, é o capitão Ribeiro de Oliveira um oficial que altamente prestigia a arma a que pertence e honra de maneira especial as gloriosas tradições do Exército português, devendo os seus importantes serviços ser considerados extraordinários, relevantes e distintos.»; (OE.8/2ª/1970);
1970, jul.-ago. - comanda no nordeste de Moçambique um dos Agrupamentos da Op. Nó Górdio;
1972, 7 mar. - agraciado com a Cruz de Guerra de 2ª classe; (OE.7/2ª/1972);
1972, 13 mar. - cessa o comando do BCmdsM;
1972, 22 mar. - em regressa à Metrópole e fica colocado na EPA;
1972, 2 maio - agraciado com a segunda Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma; (DG.111/2ª 11Mai1972)
1972/73 - frequenta o estágio de atualização para oficial superior;
1974, 5 mar. - nomeado, por escolha, para servir na RMA como 2.º comandante do CIC;
1974, 3 maio - "denunciado" na EPA pelo comité do MFA ali instalado, como «antigo Comandante de Grupo, elemento pró-General Kaúlza de Arriaga, revelou-se contrário ao Movimento pelo qual manifestou no entanto certo interesse em Dezembro último; por julgar ligado ao referido sr. General»;
1974, 29 out.- promovido a major, com antiguidade efetiva desde 01Ago1969;
1974, 27 nov. - considerado como regressado definitivamente à Metrópole e no mesmo dia emitido despacho, que o declara como estando no Funchal «a prestar serviço em diligência» no QG/CTIM;
1975, 12 mar. - QG/CTIM confirma-o "supranumerário" naquele CTI;
1979-80 - coronel comandante do “RASP” (RAP2-Gaia);
1981, 1 set-1983, 29 jun.- comandante do RCmds-Amadora;
1994, mar- general comandante da RMS-Évora;
1995/96 - ajudante-general do QMG-Exército;
1996 - inspetor-geral do Exército;
1997-99 - presidente do Conselho Superior de Disciplina do Exército;
2016-2019 - vice-presidente do conselho superior da Associação de Comandos.
2017, 28 jun. - apresentação do seu livro Comandos, Subsídios para a sua História, nas caves manuelinas do Museu Militar de Lisboa;
(elementos do veterano da Guerra do Ultramar J.C. Abreu dos Santos)