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Arquipelago de Origem:
França
Data da Peça:
1498-00-00
Data de Publicação:
26/10/2024
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2024-10-26
Proprietário da Peça:
Museu Militar de Lisboa
Proprietário da Imagem:
Privado
Autor da Imagem:
Privado
Falconete oitavado francês ou bretão com as armas de Ana de Bretanha e de França, 1498, Pátio dos Canhões, Museu Militar de Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Falconete oitavado francês ou bretão de Ana de Bretanha e de França.
    (1477-1514)
    Bronze de oficina francesa ou da Bretanha, 311 cm.; alma de 284 cm.; largura (inc. munhões), 33 cm.; Cal. 8,5 cm., 1498
    Ano em que Ana de Bretanha enviuvou e adotou o cordão como ornato para o seu escudo, abandonando-o no ano a seguir.
    Pátio dos Canhões, Museu Militar de Lisboa, Portugal.

    Ana de Bretanha (Castelo de Nantes, 24 jan. 1477; Castelo de Blois, 9 de jan. 1514), filha de Francisco II de Monforte, duque da Bretanha (Casa de Habsburgo) (1435-1488) e Margarida de Foix (1453-1486), a mulher mais rica da Europa com o falecimento do pai, em 1488, tornando-se duquesa da Bretanha, condessa de Nantes, Monfort e Richmond, na Inglaterra e, ainda, viscondessa de Limoges. Casou em 1490 com Maximiliano I de Áustria (1459-1519), por procuração e, em 1491, com Carlos VIII de França (1470-1498) e, ainda, em outubro de 1498, com Luís II de França (1462-1515). Tendo regressado em 1498 à Bretanha e reformando toda a administração e a estrutura do Estado, pode ser desse ano a fundição com as armas da Bretanha e da França. Em 1498, aquando da morte de Carlos VIII, Ana de Bretanha adotou o cordão de S. Francisco como ornato do escudo, o que se generalizou nas armas de viúvas, mas voltando a casar-se em 1499, com Luís XII, abandonou o cordão envolvendo o seu escudo.
    Falconete – É o mesmo, em princípio, que falcão, ave de rapina e de caça que, por tal, designou uma antiga boca-de-fogo, inicialmente de ferro e retrocarga, que equipava especialmente os navios e era dada como servindo para dar caça aos navios piratas de pequena marcha. Deveria, então, ser de inferior calibre dos berços, mas, rapidamente e com a divulgação da artilharia de bronze, passou a ser a arma entre as dimensões e potência dos berços e dos canhões.