Image
Arquipelago de Origem:
Qatar
Data da Peça:
2008-00-00
Data de Publicação:
25/09/2024
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2024-09-25
Proprietário da Peça:
Museu de Arte Islâmica de Doha
Proprietário da Imagem:
Privado
Autor da Imagem:
Privado
Coleção de astrolábios planisféricos do Museum of Islamic Art (MIA) de Doha, 2008, Qatar.

Categorias
    Descrição
    Coleção de astrolábios planisféricos do Museum of Islamic Art (MIA) de Doha.
    Os astrolábios, destinados a medir a altura das estrelas, foram criados na antiga Grécia e especialmente desenvolvidos na sociedade islâmica da Península Ibérica, pelos séculos IX e X, passando ao Mediterrâneo e ao Mundo Islâmico. 
    Projeto geral do gabinete do arquiteto Ieoh Ming Pei (1917-2019), 2005 a 2008
    Fotografia de 2020.
    Final da Corniche de Doha, Qatar.

    Museu da Arte Islâmica de Doha foi projetado pelo gabinete do arquiteto Ieoh Ming Pei (Cantão, 26 abr. 1917-Nova Iorque, 16 maio 2019), que fez, pessoalmente, todo o trabalho de pesquisa sobre a arquitetura e história muçulmana, suspendendo a sua reforma para viajar pelo mundo muçulmano aos 91 anos de idade (morreria com 102) e recolher os elementos para o futuro museu. Assim, como quase tudo no Qatar, o MIA é verdadeiramente impressionante. A responsabilidade da construção ficou por conta da empresa turca Baytur construction em 2006, tendo a inauguração ocorrido 22 de novembro de 2008 pelo então emir do Qatar, Sheik Hamad bin Khalifa Al-Thani (1952-abd. 2023-) e, depois, aberto ao público a partir de 8 de dezembro desse ano.
    Pei não aceitou os vários locais que lhe foram sendo propostos para a construção do museu e propôs a construção de uma península artificial a ser construída no extremo sul da baía de Doha, quase em frente ao Souq Waqif. Ao lado do museu foi construído um parque em meia-lua e os espaços interiores do museu foram construídos pelo escritório Wilmotte & Associados, que montou uma equipe de conservação, iluminação e projetos, firma com que Pei já havia trabalhado na construção da Pirâmide do Louvre, em 1989, em Paris.
    O recheio é constituído pela coleção privada da família Al-Thani, mas à qual se juntou um conjunto muito vasto de aquisições, de forma a dar uma contida amostragem da vasta Arte Islâmica desde a Península Ibérica, África, Médio e Extremo Oriente, a que parece não ter deixado de pesar as orientações orientais do arquiteto I.M. Pei e as atuais diretivas de gosto da sociedade dirigente emirati, especialmente vocacionadas para um determinado turismo de luxo.