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Arquipelago de Origem:
São Roque (Funchal)
Data da Peça:
2022-11-29
Data de Publicação:
30/11/2022
Autor:
Olinda Beja e Luísa Paolinelli
Chegada ao Arquipélago:
2022-11-30
Proprietário da Peça:
Ciclo em Estudos de Cultura e Associação Presença Feminina, FEM
Proprietário da Imagem:
Ciclo em Estudos de Cultura e Associação Presença Feminina, FEM
Autor da Imagem:
Ciclo em Estudos de Cultura e Associação Presença Feminina, FEM
Chão de Canela, Olinda Beja, 2022, apresentação na Universidade da Madeira, 29 de novembro de 2022, Penteada, Funchal, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Olinda Beja, Chão de Canela, Editorial Novembro, novembro de 2022.
    Coordenação e apresentação de Luísa Paolinelli no âmbito do 1.º Ciclo em Estudos de Cultura e Associação Presença Feminina, FEM, Campus da Penteada, Sala do Senado, Universidade da Madeira, 29 de novembro de 2022.
    São Roque, Funchal, ilha da Madeira.

    «Mais um livro em que a autora de Bô Tendê? (1991) – um seminal livro sobre o mesticismo insular (sim, com e, eventualmente para celebrar o que se pode considerar uma mística mestiçagem ou um misticismo mestiço) – deixa impressa o seu idioleto poético: uma poética feita de mineração da palavra, mas em conjugação com a estética do sensorial, de que resulta um discurso em que prevalece a sua sensibilidade pessoal na relação com o mundo insular. Essa sensibilidade ancora-se na memória sensorial, a que a autora (poetisa e ficcionista) nos habitou, desde títulos que nos remetem para os sentidos: visão (No País do Tchiloli ou O Cruzeiro do Sul), audição (Bô Tendê? ou Quebra-Mar), olfato (Pé-de-Perfume ou Aromas de Cajamanga), tato (Pingos de Chuva ou À Sombra do Oká) e paladar (Chá do Príncipe e Um Grão de Café), enquanto este último, Chão de Canela – um coletânea de dezassete narrativas em diálogo com poemas de livros anteriores, a convocar a historicidade do percurso da escritora) – parece ser a síntese sinestésica dessa ontologia do subjectivo na obra de Olinda Beja.» Inocência Mata (FLUL/CEComp)