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Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
2023-01-29
Data de Publicação:
12/12/2023
Autor:
Dom Duarte, Duque de Bragança
Chegada ao Arquipélago:
2023-12-12
Proprietário da Peça:
Arquivo pessoal
Proprietário da Imagem:
Arquivo Pessoal
Autor da Imagem:
Gabinete do Duque de Bragança
Carta do Duque de Bragança para o Emir de Sharjah; Lisboa, 29 de janeiro de 2013, Portugal

Categorias
    Descrição
    Carta de Dom Duarte, Duque de Bragança para o Sua Alteza O Emir de Sharjah,
    Agradecendo o envio de uma publicação com as antigas fortalezas portuguesas no Golfo e o início do projeto de trabalhos arqueológicos nas mesmas.
    Lisboa, Fundação D. Manuel II, 29 de janeiro de 2013.

    Sultán bin Muhammad Al-Qasimi ou Sheikh Sultan Al-Qasimi III (Sharjah, 2 jul. 1939-) é o emir de Sharjah e membro do Conselho Supremo dos Emirados Árabes Unidos. Filho de Mohammed bin Saqr bin Khalid Al Qasimi, governador do emirado desde 24 jun. 1965, era ministro da Educação dos Emirados, quando sucedeu ao seu irmão mais velho, Sheik Khalid bin Mohammed Al Qasimi (1932-1972).  Tendo sido educado em Sharjah, Kuwait e Dubai, passara depois à Universidade do Cairo, graduando-se em Engenharia Agrícola, embora o seu principal interesse tivesse sido a História, de que fez depois post graduações nas universidades de Exeter e de Durham. A partir dos finais do século XX conseguiu impor o Emirado de Sharjah como uma das principais capitais culturais do Mundo Árabe, tendo recebido sucessivos doutoramentos honoris causa de várias universidade, como da de Faisalabad, Paquistão (1983), Khartoum, Sudão (1986); Exeter, Inglaterra (1993); Academia de Estudos Russos de Moscovo, Rússia (1995), Edinburgh, Escócia (2001), da Malásia de Kuala Lumpur (2001), South Bank, Londres, Inglaterra (2003), McMaster de Hamilton, Canada (2004), Yerevan, Arménia (2005), Tübingen, Alemanha (2006); Jordânia, em Amman (2008), Sheffield, Inglaterra (2008), Americana do Cairo, Egito, (2009), Kanazawa, Japão (2010), Hanyang, Coreia do Sul (2011), Paris Diderot, França (2012), Cairo, Egito (2015), Calecute, Kerala (2017), Coimbra, Portugal (2018) e Autónoma de Madrid, Espanha (2019). Celebrou a 25 de janeiro de 2022 50 anos de reinado, o mais longo até ao momento dos países árabes. 
    D. Duarte Pio de Bragança
    (Berna, Suíça, 6 nov. 1945; -). Filho de D. Duarte Nuno de Bragança (Áustria, 23 set. 1907 - Lisboa, 24 dez. 1976), neto do ex-rei D. Miguel I e de D. Maria Francisca de Orleães Bragança (1914-1968), bisneta de D. Pedro II, que se haviam encontrado no Brasil, na esperança de reunirem nos seus descendentes as linhas dinásticas portuguesas, nasceu em Berna, na Suíça, tendo chegado de Portugal um pequeno caixote de terra, para nascer sobre terra portuguesa. Viveu com os pais durante o Estado Novo no palácio de São Marcos, em Coimbra, então propriedade da Fundação da Casa de Bragança, frequentando o colégio Nuno Álvares e o colégio jesuíta de Santo Tirso, ingressando com o irmão Miguel, em 1960, no Colégio Militar, tendo como precetor em Lisboa o capitão Júlio da Costa Pinto (1884-1969), neto de uma filha natural do infante D. Miguel e igualmente antigo aluno do Colégio Militar (190/1895), onde fora companheiro do infante D. Luís Filipe (1908). D. Duarte frequentou depois e escola de helicópteros de Versalhes, tendo assim acesso ao curso de oficiais milicianos da Força Aérea, cumprindo serviço militar em Angola, entre 1968 a 1971, tendo o irmão Miguel, nos anos seguintes, cumprido o serviço militar em Moçambique. Passou, entretanto a presidir à Fundação D. Manuel II e, a 13 de maio de 1995, casou no mosteiro dos Jerónimos com Isabel Inês Castro Curvelo de Herédia (Lisboa, 22 non. 1966- ) descendente do visconde da Ribeira Brava (1862-1918), casamento celebrado pelo cardeal patriarca de Lisboa D. António Ribeiro. Foi o primeiro casamento de um membro da família real portuguesa (ainda que Portugal viva num regime Republicano desde 1910) desde 1886 (D. Carlos e D. Amélia) e que contou com a presença de membros das várias casas reais europeias, de vários chefes de estado, de Portugal de países de expressão portuguesa e africanos, da escolta a cavalo do Colégio Militar, onde o duque de Bragança foi aluno, mas também da Guarda Nacional Republicana, situação perfeitamente inédita a todos os níveis, de grupos folclóricos e outras associações, tendo a cerimónia sido transmitida pelo Canal 1 da RTP.