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Arquipelago de Origem:
Arrábida
Data da Peça:
1998-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
18/03/2020
Autor:
Manuel Amado
Chegada ao Arquipélago:
2020-03-17
Proprietário da Peça:
Manuel Amado
Proprietário da Imagem:
Manuel Amado
Autor da Imagem:
Manuel Amado
Canto do refeitório, série Conventinho da Arrábida, óleo de Manuel Amado, 1998, Arrábida, Portugal

Categorias
    Descrição
    Canto do refeitório.
    Óleo sobre tela, 89 x 116 cm.
    Manuel A. Sotto-Mayor da Silva Amado (1938-2019), 1998.
    Obras selecionadas do Autor on-line, série Conventinho da Arrábida, Fundação Oriente, Portugal.

    O Convento da Nossa Senhora da Arrábida, que pertenceu à Província da Arrábida, integrando de forma notável na paisagem da serra. A atual construção iniciou-se no século XVI, pouco depois de 1538 ou 1539, quando D. João de Lencastre, 1º duque de Aveiro prometeu a Frei Martinho, um religioso castelhano da Ordem de S. Francisco, cumprir o seu desejo de fazer uma vida eremita, dedicada exclusivamente a Nossa Senhora. O duque cedeu a serra da Arrábida, onde já se existia uma ermida aberta ao culto em que se venerava a imagem conhecida por Nossa Senhora da Arrábida e, com a deslocação para ali do futuro São Pedro de Alcântara, reformador e criador dos capuchinhos da Arrábida dar-se-ia inicio à nova vida conventual. A serra da Arrábida, no entanto, como o nome indica, já teria sido local de retiro, reunião e de prece na época islâmica. Para além do conjunto edificado do convento, encontram-se dispersas pela serra pequenas torres-capelas, dedicadas à meditação dos frades eremitas capuchinhos.
    Manuel Amado (1938-2019) nasceu em Lisboa, tendo vivido no antigo Palácio Pimenta, hoje Museu da Cidade de Lisboa. Fez o curso do liceu no colégio Moderno, durante o qual se dedicou assiduamente ao teatro. Iniciou as suas experiências em pintura em 1956, atividade que nunca abandonou no seu quotidiano privado. Terminou o curso superior de arquitetura em 1965, passando a exercer desde então a profissão de arquiteto. Executou diversos cenários em colaboração com diferentes grupos de teatro, entre os quais o Teatro Universitário de Lisboa e o grupo 4. Participou a partir de 1974, em várias exposições coletivas de pintura. Com o incentivo do pintor seu amigo Cruzeiro Seixas (1920-), expôs individualmente na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, em 1978, Galeria S. Mamede, Árvore, Nazoni e outras, expondo depois com regularidade em Portugal e no estrangeiro.