Cama de ferro e hábito da madre Virgínia Brites da Paixão, 1920 (c.), mosteiro de Santo António do Lombo dos Aguiares, Santo António do Funchal, ilha da Madeira
Categorias
Descrição
Cama de ferro e hábito da madre Virgínia Brites da Paixão.
(1860-1929)
Reforma de 1920 (c.) e seguintes.
Anexo da capela do recolhimento ou mosteiro de Santo António do Lombo dos Aguiares
Fotografia Madre Virgínia Brites da Paixão.com
Freguesia de Santo António do Funchal, ilha da Madeira.
Construção sobre as casas da madre Virgínia Brites da Paixão (Lombo dos Aguiares, 24 out. 1860-ib., 24 out. 1929). Nascida Virgínia da Silva, aos 15 anos de idade confiou em sua orientação espiritual ao padre Ernesto João Schmitz (1845-1922) e, aos 16, ingressou no mosteiro de Nossa Senhora das Mercês, no Funchal, onde professou, aos 21 anos, em 1 nov. 1881. Com o encerramento dos mosteiros pela I República, a partir de 1911 volta à casa dos pais, no Lombo dos Aguiares e, a partir de 1913, regista uma série de visões, que comunica ao seu confessor, padre João Prudêncio da Costa (), em que Jesus, sob a forma de Sagrado Coração, lhe pede para se tornar mensageira do Imaculado Coração de Maria, correndo ainda hoje o seu processo de beatificação. Com o falecimento da madre Virgínia da Paixão, em odor de santidade, a 17 de janeiro de 1929, na área da sua casa foram reunidas as imagens de devoção com que as Irmãs tinham vindo do encerrado convento das Mercês e nasceria, algumas décadas depois, o pequeno mosteiro de Santo António do Lombo dos Aguiares, dentro da primeira regra de clausura de Santa Clara.