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Arquipelago de Origem:
Guimarães
Data da Peça:
1187-00-00
Data de Publicação:
25/02/2024
Autor:
Oficina portuguesa ou europeia
Chegada ao Arquipélago:
2024-02-25
Proprietário da Peça:
Museu Alberto Sampaio
Proprietário da Imagem:
Museu Alberto Sampaio
Autor da Imagem:
Museu Alberto Sampaio
Cálice e patena de D. Sancho I e D. Dulce de Aragão, 1187, Museu Alberto Sampaio, Guimarães, Portugal

Categorias
    Descrição
    Cálice e patena de D. Sancho I e D. Dulce de Aragão
    (1154-1211) e (1160-1198)
    Prata dourada, cálice, 16,5 x 15,5; patena, 19,4 cm,
    Oficina portuguesa, 1187
    Inscrição: + E: M: CC: XXV: REX: SANCI: ET REGINA: DULCIA: OFFERUNT: CALICEM: ISTUM: STE: MARINE: DE: COSTA
    Proveniência: Guimarães, Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
    Museu Alberto Sampaio (MAS O 35 e MAS O 40), Guimarães, Portugal

    Cálice de base circular decorada com florões, alternando com leões rampantes, que podem simbolizar a ação salvadora de Cristo e o seu poder espiritual. Em torno da base do cálice está inscrita a legenda que atribui a data e os régios doadores: “+ E: M: CC: XXV: REX: SANCI: ET REGINA: DULCIA: OFFERUNT: CALICEM: ISTUM: STE: MARINE: DE: COSTA” (Em 1225 – 1187 da era cristã – o Rei Sancho e Rainha Dulce oferecem este Cálice a Santa Marinha da Costa). Note-se que a data da legenda – 1225 – nos remete para a Era de César, que vigorou até ao século XV. Patena de bordo liso e de fundo escavado em seis lobos arredondados. Ao centro, isolada, no interior de um círculo, pode ver-se, gravada, a Mão de Deus, sobreposta a uma cruz preenchida com um reticulado, numa alusão à união entre o Pai e o Filho Crucificado. Classificados como Tesouros Nacionais, este cálice e a patena constituem um conjunto doado pelos reis Dom Sancho I e Dona Dulce de Aragão ao Mosteiro de Santa Marinha da Costa, por ocasião do nascimento de um filho, eventualmente o infante D. Pedro (1187-1258), depois conde de Urgel, pelo seu casamento com Aurembieix de Armengol e que ainda seria rei de Maiorca.
    Com a extinção das Ordens Religiosas passou para a posse da Irmandade das Almas da Freguesia da Costa. Ao findar do século XIX deu entrada no Museu de Arqueologia Cristã da Colegiada de Guimarães.