Brasão de armas dos Câmara de Lobos, brasão de armas, 1520, ilha da Madeira.
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Descrição
Brasão de armas da família Câmara de Lobos
Tinta de ouro e têmpera sobre papel pergaminho, 25 X 25 cm.
Execução segundo o Livro do Armeiro-Mor, século XVI, 1509 (c.)
Antigo Museu da Cidade do Funchal, n.º 4, p. 8. Por provável interferência do infante D. Henrique, que por essa data organizava o seu testamento, que teria tido, pelo menos, duas versões, depois assinado a 18 de setembro de 1460, o rei D. Afonso V, em Santarém, a 4 de julho, atribuía armas a João Gonçalves Zarco e o apelido de Câmara de Lobos, para si e seus descendentes. As armas apresentam campo verde, uma torre de prata com ameias e coruchéu rematado por uma cruz de ouro, e dois lobos de sua cor em pé, rompendo contra a torre. O timbre é um dos lobos. O apelido e as armas derivam da gruta com lobos-marinhos, que o futuro capitão do Funchal e os seus companheiros encontraram na Madeira, na primeira visita à costa sul, no local que ficou com esse nome e que Zarco reservou depois para si e seus descendentes. O rei de armas em Lisboa, quando mandou pintar as mesmas, no entanto e como no documento inicial se não especificava que eram lobos-marinhos, representou-os como lobos terrestres, assim tendo ficado.