Bodas de Caná,
Óleo sobre tela, 677 x 994 cm.
Paulo Caliari (1528 - 1588), dito Veronese, 1562 a 1563.
Proveniente do refeitório do mosteiro beneditino de Veneza, onde foi saqueado por ordem de Napoleão (1769-1821), como tributo de guerra, em  1797, veio a ser dado como a maior pintura hoje exposta no Museu do Louvre, não tendo sido devolvida depois das Guerras Napoleónicas, conforme internacionalmente acordado.
Museu do Louvre, Paris, França.

Paolo Caliari, dito Paolo Veronese (Verona, 1528 - Veneza, 1588). Proveniente de Verona, muito novo começa trabalhar em Mântua e, em 1553, em Veneza, onde se torna uma das mais importantes figuras do Alto Renascimento, trabalhando com arquitetos da craveira de Andrea Palladio (1508-1580). As suas obras de temas religiosos, onde envolve o tema específico, por vezes, em complexos ambientes faustosos e palacianos, levou-o a ter de ir à Inquisição explicar os mesmos e, também algumas vezes, ter de os "corrigir". Neste enorme trabalho, inclusivamente, o autor retrata-se ao centro da pintura tocando uma espécie de violino, uma viola de gamba, tal como Ticiano (Tiziano Vecellio di Gregorio, 1488-1576), tocando violoncelo, etc. Colocada na mesma sala onde se expõe a Mona Lisa ou a Gioconda de Leonardo da Vinci (1452-1519), de 1503 a 1519, talvez a mais famosa pintura do mundo, embora com as suas monumentais dimensões, quase passa despercebida.