Bocas de fogo de ferro navais inglesas montadas do forte George, 1800 (c.), Grenada ou Granada, Caraíbas ou Antilhas.
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Descrição
Bocas de fogo de ferro navais inglesas montadas do forte George de Granada nas Antilhas.
Artilharia de ferro fundido de arsenal de Londres, 1800 (c.).
Monograma de Jorge III (1738-1760-1820) e reparo conjetural recente
Fotografia de 2020.
Forte George, Grand Etang Road, Saint George’s, capital de Grenada ou Granada, Caraíbas ou Antilhas.
O forte, hoje, é um miradouro turístico, tendo o anterior sido desmantelado ao longo do século XIX e XX, pelo que as bocas de fogo ali existentes, com certeza, vieram das praias próximas, quando o espaço foi adaptado a novas funções. As antigas fortalezas costeiras das ilhas e costas do Atlântico, mas também do Índico e do Pacífico, encontram-se hoje equipadas/decoradas com bocas de fogo de ferro navais inglesas provenientes das praias próximas, na ordem de muitos milhares. Primeiro, porque as de bronze, sendo de material reciclável, só pontualmente chegaram aos nossos dias, depois, porque pelas ordenanças navais inglesas, as bocas de fogo de ferro que atingissem 300 disparos efetuados, deveriam ser obrigatoriamente lançadas na primeira praia onde o navio varasse, essencialmente, por questões de segurança, pois que os acidentes eram mortais para as guarnições e também, por não serem recicláveis.
George III (George William Frederick; 4 jun. 1738 - 29 jan. 1820), tornou-se rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, a 25 out. 1760, tendo sido duque de Brunswick-Lüneburg (Hanôver), e Príncipe-Eleitor do Feliz Império Romano, assim como, mais tarde, rei de Hanôver, a 12 out. 1814. Foi assim o primeiro monarca britânico da Casa de Hanôver, embora nunca se tenha deslocado à Alemanha. Veio a abdicar, por incapacidade, em 1811, passando o seu filho, futuro Jorge IV (12 ago. 1762-1811-26 jun. 1830), a príncipe regente.