Bocas de fogo da fortaleza de São Sebastião, 1790 a 1820 (c.), Museu Nacional de São Tomé e Príncipe.
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Descrição
Bocas de fogo da fortaleza de São Sebastião.
Fortaleza iniciada por 1570, estava concluída em 1575.
Bocas de fogo navais inglesas de 1790 a 1820 (c.) recolhidas nas praias do arquipélago, pintadas de branco, o que é novidade.
Desde 1976 Museu Nacional de São Tomé e Príncipe.
Fotografia de fevereiro de 2017.
Ilha de São Tomé, República de São Tomé e Príncipe.
A fortaleza sofreu depois obras de requalificação em 1866, para abrigar um farol, por sua vez reconstruido em 1928 e restaurado em 1994. Todo o conjunto, entretanto, tinha sido restaurado nos finais da década de 1950, obras a cargo do arquiteto Luís Benavente (1902-1993), abrigando em 1960 o Comando de Defesa Marítima da Província. Com a independência, foi ali montado o Museu Nacional, inaugurado a 11 de julho de 1976, graças à tenacidade da escritora Alda Espírito Santo (1926-2010).
As antigas fortalezas costeiras das ilhas e costas do Atlântico, mas também do Índico e do Pacífico, encontram-se hoje equipadas/decoradas com bocas de fogo de ferro navais inglesas provenientes das praias próximas, na ordem impressionante de muitos milhares. Primeiro, porque as de bronze, sendo de material reciclável, só pontualmente chegaram aos nossos dias, depois, porque pelas ordenanças navais inglesas, as bocas de fogo de ferro que atingissem 300 disparos efetuados, deveriam ser obrigatoriamente lançadas na primeira praia onde o navio varasse, essencialmente, por questões de segurança, pois que os acidentes eram mortais para as guarnições e também, por não serem recicláveis.