Image
Arquipelago de Origem:
Ras al Khaimah
Data da Peça:
1790-00-00
Data de Publicação:
11/05/2023
Autor:
Arsenal inglês
Chegada ao Arquipélago:
2023-05-11
Proprietário da Peça:
Museu Nacional de Ras al Khaimah
Proprietário da Imagem:
Rui Carita
Autor da Imagem:
Rui Carita
Boca de fogo naval inglesa, 1790 (c.), Museu Nacional de Ras al Khaimah, Emirados Árabes Unidos

Categorias
    Descrição
    Boca de fogo naval inglesa do antigo palácio de Ras al Khaimah
    Ferro fundido de arsenal inglês, 1790 (c.)
    Povoação portuária que foi tributária da coroa portuguesa a partir de 1515
    Museu Nacional de Ras al Khaimah.
    Saída da visita do grupo da campanha de arqueologia do IAP de 2019 na antiga fortaleza de Al Qasimi em Khor Kalba, antiga Quelba a Ras al Khaimah, 18 de janeiro de 2019.
    Emirado de Ras al Khaimah, Emirados Árabes Unidos.

    O Museu Nacional de Ras al Khaimah foi fundado em 1987, ocupando uma antiga fortaleza e palácio, reconstruida a partir de 1820, após a destruição efetuada pelos ingleses em 1809. Tendo servido de residência aos governadores da família Quwasim ou Qasimi até 1964, quando o último governador, H.H. Sheikh Saqr Bin Mohammed al-Qasimi (1918-2010), passou a residir em Mamoura. Passou, entretanto, a quartel-general da polícia e a prisão, antes de se converter em Museu Nacional em 1987. As suas exposições permanentes refletem a história da região e do atual emirado, com especial destaque para os trabalhos de arqueologia efetuados nos últimos anos.
    As antigas fortalezas costeiras das ilhas e costas do Índico, mas também do Atlântico e do Pacífico, encontram-se hoje equipadas/decoradas com bocas de fogo de ferro navais inglesas provenientes das praias próximas, na ordem de muitos milhares. Primeiro, porque as de bronze, sendo de material reciclável, só pontualmente chegaram aos nossos dias, depois, porque pelas ordenanças navais inglesas, as bocas de fogo de ferro que atingissem 300 disparos efetuados, deveriam ser obrigatoriamente lançadas na primeira praia onde o navio varasse, essencialmente, por questões de segurança, pois que os acidentes eram mortais para as guarnições e também, por não serem recicláveis.