Azulejos mudéjares de corda seca e aresta do banco dos claustros do Mosteiro de Santa Clara, a Velha, 1520 (c.), Coimbra, Portugal
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Descrição
Azulejos mudéjares de corda seca e aresta do banco dos claustros do Mosteiro de Santa Clara, a Velha.
Oficina de Sevilha (atr.), 1520 (c.).
Fotografia de 18 de outubro de 2018.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra, Portugal.
A primeira fase da malfadada construção, no leito de aluvião do Mondego, foi levada a efeito por Dona Mor Dias, dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuiz de D. Afonso III, pouco depois de 28 de abril de 1286, data do lançamento da primeira pedra. O convento, entretanto, seria extinto em 1311. As obras tiveram incremento somente depois de assumir as mesmas a rainha Santa Isabel (1271; Estremoz, 4 jul. 1336), que as entregou a Domingos Domingues. Falecido este por 1325, data em que a rainha ali se recolheu, estavam as obras entregues a Estêvão Domingues, em 1331 e tendo a igreja sido consagrada no ano anterior, em 1330. O convento, sucessivamente alvo das cheias do rio Mondego, veio a ser abandonado em 1677, recolhendo-se as clarissas a Santa Clara, a Nova, em zona bem mais elevada, com o principal espólio móvel. A área foi objeto de intervenção arqueológica por 1930 e, sistemática, entre 1995 e 2000, depois dotado de estruturas museológicas inauguradas a 18 de abril de 2009.