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Arquipelago de Origem:
Faial (Madeira)
Data da Peça:
2024-06-00
Data de Publicação:
24/08/2024
Autor:
Teresa Brazão
Chegada ao Arquipélago:
2024-08-24
Proprietário da Peça:
Teresa Brazão
Proprietário da Imagem:
Teresa Brazão
Autor da Imagem:
Teresa Brazão
Árvores do Fanal da Costa Norte da Madeira, acrílico de Teresa Brazão, junho de 2024, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Árvores do Fanal da Costa Norte da Madeira.
    Acrílico sobre tela, 46 x 55 cm.
    Teresa de Freitas Brazão (1952-), junho de 2024.
    Ginjas, São Vicente, ilha da Madeira.

    Presente na exposição "Private Investigations" que inaugurou a 29 out. 2024 na Quinta Magnólia ficando patente até março de 2025, Quinta Magnólia – Centro Cultural, Funchal, ilha da Madeira.
    "Private Investigations" fala das paisagens da Madeira segundo o olhar de Teresa Brazão. Utilizando a cor, a luz e a geometria das coisas e dos lugares, a pintora busca a ordem que se encontra na Natureza. Usando as suas reflexões privadas e a sua técnica pictórica, este conjunto de pinturas são um convite à partilha do pensamento sobre a harmonia, o respeito e a paz.
    Teresa Brazão (Funchal, 1952-) tem 4 filhos e 6 netos, tendo crescido num ambiente favorável à criação artística. Licenciou-se em Artes Plásticas / Pintura, e reformou-se em 2023 como Diretora Regional da Cultura, após 51 anos de serviço em funções relacionadas com as Artes e a Cultura. No seu curriculum incluem-se diversas exposições individuais e coletivas, bem como a participação em muitos eventos nas várias áreas da Cultura.
    De volta às telas e ao mundo da criação, Teresa Brazão manobra a sua utopia com uma jornada de luz e requinte. Após um período de distanciamento das tintas e cavaletes, a pintora surpreende-nos mais urna vez com uma temática distinta. Numa apologia às ilhas e às suas transformações geológicas, Teresa Brazão preenche os espaços com as variações cromáticas e poderosas que lhe são tão caraterísticas, criando um conjunto visual brilhante e único, ela brinca com os ambientes, a policromia e a refração da luz. Desvelando-nos a natureza, Teresa Brazão escorrega o pincel pelas cores, pelos brilhos, pela profundidade. Os reflexos gritam na tela, os tons sobressaem, as sombras aparecem. Numa viagem pelos sentidos, as pinturas dão a perceção duma realidade esbatida, os cantos que conhecemos viram imagens encantadas. Parece a Madeira num sonho! São devaneios, interpretações muito particulares e poderosas sobre os cenários que nos rodeiam, abstraídos de exatidão. Com uma mão despreocupada e sob um olhar fluido, Teresa Brazão interpreta o seu mundo e deixa o pincel deslizar, criando a sua própria fantasia. Ela cria as distâncias e os espaços naturalmente, sem qualquer intenção ou condição. Os cenários surgem de forma única e particular, os traços manifestam-se com rigor e perspicácia. As pinturas são realidades transformadas, vistas e interpretadas duma forma tão própria dos olhos que as veem, do coração que as sente e da mão que as pinta. (Cristina Brazão texto do catálogo 2024)
    Nada como a música para estimular o pensamento. Sempre precisei de música para pintar. Foi acompanhada por sons harmoniosos que vasculhei o meu banco de memórias, abrindo gavetas e ficheiros, procurando, não encontrando, encontrando, penetrando ao acaso na harmonia visual deste lugar aonde sempre vivi. Imagens difusas que carrego comigo e que construíram quem sou agora. Assim fui, devagar, pensando formas e cores, em busca da ordem e da harmonia. Tendo como ferramentas a geometria, a cor e a luz, a profundidade e a distância, construi, desconstrui, reconstrui, Investiguei. Investigações multo próprias, multo íntimas e privadas.
    (Texto da Teresa Brazão do catálogo Private investigations, 2024)