Armas do Funchal, 1923, in Almanaque da Madeira, 1924, ilha da Madeira
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Descrição
Armas do Funchal.
Aguarela de Fernando Augusto Câmara (1880-1949), 1923.
Pub. in Almanaque da Madeira, coord. e edição de Carlos Jorge de Faria e Castro, 1º ano de publicação (ano bissexto), Funchal, Typ. Madeirense Editora Ltd., 1924.
Fernando Augusto Câmara (1880-1949) nasceu na freguesia de Santa Luzia, em 11 de junho de 1880. Seus pais eram João Urbano Câmara e Luzia Augusta da Piedade Câmara, que fixaram residência nos Açores. Foram seus irmãos João Urbano Câmara Júnior e Luís Câmara, que também se estabeleceram nos Açores. Era tio-avô do pintor e caricaturista açoriano Vítor Câmara, que passou pela Madeira por alturas do Natal de 1947. Exerceu funções de alta responsabilidade na Direção das Obras Públicas da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, demonstrando uma elevada aptidão para o desenho. Era, com efeito, um exímio artista decorador e cenógrafo, tendo executado vários trabalhos para o Teatro Municipal e deixado, embora dispersa, uma obra que atesta os seus talentos como desenhador. Faleceu no Funchal, a 30 de junho de 1949.
Armas do Funchal.
Aguarela de Fernando Augusto Câmara (1880-1949), 1923.
Pub. in Almanaque da Madeira, coord. e edição de Carlos Jorge de Faria e Castro (1888-1971), 1º ano de publicação (ano bissexto), Funchal, Typ. Madeirense Editora Ltd., 1924.
Fernando Augusto Câmara (1880-1949) nasceu na freguesia de Santa Luzia, em 11 de junho de 1880. Seus pais eram João Urbano Câmara e Luzia Augusta da Piedade Câmara, que fixaram residência nos Açores. Foram seus irmãos João Urbano Câmara Júnior e Luís Câmara, que também se estabeleceram nos Açores. Era tio-avô do pintor e caricaturista açoriano Vítor Câmara, que passou pela Madeira por alturas do Natal de 1947. Exerceu funções de alta responsabilidade na Direção das Obras Públicas da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, demonstrando uma elevada aptidão para o desenho. Era, com efeito, um exímio artista decorador e cenógrafo, tendo executado vários trabalhos para o Teatro Municipal e deixado, embora dispersa, uma obra que atesta os seus talentos como desenhador. Faleceu no Funchal, a 30 de junho de 1949.
Carlos Jorge de Faria e Castro (Ponta do Sol, 23 abr. 1888; Funchal, 11 jul. 1971). Sacerdote de excecional atividade foi redator de vários periódicos, como O Seringa, Correio da Madeira e Jornal da Madeira, tendo-se oferecido para a primeira linha de combate na Grande Guerra, tendo frequentado o curso de oficiais milicianos em Lisboa com mais 4 padres madeirenses, mas foi o único que integrou depois o Corpo Expedicionário Português. Foi também o primeiro padre madeirense que tirou carta de condução. Editou várias obras e foi capelão nas Guerras do Ultramar, tendo servido na Índia e, regressado, voltou a ser pároco do Monte, tendo sido o organizador da subscrição para a imagem de Nossa Senhora do Monte, que para ali foi enviada e foi ainda capelão de inúmeros navios alemães, brasileiros e portugueses, como do Infante D. Henrique, em 1962, no início da Guerra de África.