Armas da família Lomelino, Tesouro da Nobreza, frei Manuel de Santo António e Silva, 1783, Lisboa, Portugal
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Descrição
As armas da família Lomelino.
Aguarela sobre papel.
Tesouro da Nobreza de frei Manuel de Santo António e Silva, da Ordem de São Paulo, o reformador do Cartório da Nobreza (perdido em 1755), 1783.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Cartório da Nobreza, livro 16, n.º 48, fl. 133, Portugal.
Jorge Lomelino (c. 1485-1548) foi armado cavaleiro em Azamor, em 1515 e, mais tarde, justificou pertencer “a uma das 28 famílias, a que se reduziu a nobreza de Génova, em 1528”, como rezam os nobiliários, sendo o pai e o tio filhos de Baptista Lomelino e de Luchineta Cattaneo, netos paternos de Napoleone Lomelino, marquês de Lomelino, e de Teodora di Negro, e sobrinhos de Marco Lomelino, cônsul dos portugueses em Génova na época de D. Afonso V (1448-1481). Assim, as armas dos Lomelino não constam do Livro do Armeiro-mor (1509), nem da mítica sala dos brasões de Sintra (1520), ou do Livro de António Godinho (1521-1541) e do Tesouro da Nobreza, do rei de armas do Estado da Índia, Francisco Coelho (c. 1640-1668 a 1675). Também, embora determinadas para encimarem o carneiro do tio Urbano Lomelino, em 1518 e o retábulo do futuro convento, que pelos vistos, tal como o sobrinho, já usava armas, também não chegaram até nós e só se conhece, ao que saibamos, a versão do Tesouro da Nobreza de Portugal de frei Manuel de Santo António e Silva de 1783.