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Arquipelago de Origem:
Porto
Data da Peça:
1910-03-06
Data de Publicação:
04/11/2021
Autor:
Orfeão Académico da Universidade de Coimbra
Chegada ao Arquipélago:
2021-11-04
Proprietário da Peça:
Dr. João Baeta
Proprietário da Imagem:
Dr. João Baeta
Autor da Imagem:
Dr. João Baeta
António Correia Caldeira Coelho e o Orfeão Académico da Universidade de Coimbra, programa do espectáculo de 6 de março de 1910, Palácio de Cristal, Porto, Portugal

Categorias
    Descrição
    António Correia Caldeira Coelho e o Orfeão Académico da Universidade de Coimbra.
    Festa em benefício do Jardim-Escola João de Deus.
    João de Deus de Nogueira Ramos (1830-1896)
    Programa do espectáculo de 6 de março de 1910 no Palácio de Cristal, Porto.
    No fim de semana de 5 e 6 de março de 1910, o Orpheon e a Tuna, com Alberto Lopes Ideias, António Deslandes Correia Caldeira Coelho (1888-1979), Isidro Carlos Aranha Gonçalves e Firmino d’Azevedo (do grupo dramático), fizeram dois espectáculos: um em Aveiro e outro no Porto.
    Coleção Dr. João Baeta, Portugal.

    António Correia Caldeira Coelho (1888-1979), de seu nome completo, António Deslandes Correia Caldeira Coelho, nasceu em Lisboa no seio da média burguesia alta, a 22 dez. 1888. Seria, depois, advogado, magistrado judicial e diplomata, tal como, pontualmente, governador civil do Funchal, mas em cuja função, na complexa consolidação e progressiva centralização do Estado Novo, embora num aparente quadro de boa aceitação local e, inclusivamente, com largos elogios ao seu desempenho, não se conseguiria manter um ano completo. O futuro governador do Funchal tinha visitado a Madeira em 1913, na direção da Tuna Académica de Coimbra, tendo uma série de amigos dentro dos quadros do Estado Novo, tendo sido nomeado a 20 dez. 1933 e tomado posse a 15 jan. seguinte. Nessa altura, definiu logo como uma das principais metas do seu trabalho o levantamento da escultura de Zarco, pronta desde 1928, que seria inaugurada a 28 maio 1934. Conseguiria, em ago., a visita à Madeira do Ministro do Comércio, mas os principais problemas entre o Funchal e Lisboa, como os equipamentos gerais para o Turismo e outros, foram sendo sucessivamente adiados, pelo que, a 19 nov., pedia a demissão, regressando a Lisboa a 23 do mesmo mês, cidade onde viria a falecer, a 19 set. 1979.