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Arquipelago de Origem:
Freguesia da Sé (Funchal)
Data da Peça:
1920-00-00
Data de Publicação:
15/09/2022
Autor:
Mestre local
Chegada ao Arquipélago:
2022-09-15
Proprietário da Peça:
Antiga editorial Eco do Funchal
Proprietário da Imagem:
Paulo Santos Perneta/Wiki
Autor da Imagem:
Paulo Santos Perneta/Wiki
Antigas instalações da editorial Eco do Funchal, reforma Arte Nova de 1920 (c.) e 1960 (c.), Travessa do Freitas, Funchal, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Antigas instalações do Eco do Funchal
    Reforma Arte Nova de 1920 (c.) e de Maria da Trindade Mendonça, (1916-1997), 1960 (c.)
    Fotografia Paulo Santos Perneta, 29 de setembro de 2020.
    Travessa do Freitas, Funchal, ilha da Madeira.

    Natural da vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, Açores, Maria Mendonça cedo descobriu os livros e aos 16 anos já escrevia para os jornais. Radicada no Funchal desde 1940, resgata da penhora o semanário Eco do Funchal. Ao longo de quase 20 anos (1951-1970) esteve à frente do periódico, cuja redação se localizava na Travessa do Freitas. Criou o suplemento infantil A Canoa, entregando a direção a Maria do Carmo Rodrigues. Comprou ainda o jornal humorístico Re-Nhau-Nhau, que tentou republicar após o 25 de Abril. Grande promotora do livro, cria a casa Editorial Eco do Funchal, lançando obras ainda hoje consideradas de referência. Organizou no café-restaurante O Pátio tertúlias e conferências, para as quais convidou intelectuais como Maria Lamas, Natália Correia e Vera Lagoa. Durante as décadas de 70 e 80, O Pátio foi um importante centro de encontro da intelectualidade madeirense. A jornalista adquiriu o recheio do estúdio da Photographia Vicente's, instalado no mesmo prédio, que vendeu em 79 ao Governo Regional, fazendo hoje parte do Museu de Fotografia da Madeira, Atelier Vicente's. Em 1986, voltou aos Açores, como Diretora Regional dos Assuntos Culturais e aí morreu aos 81 anos, em 1997. (Roteiro Mulheres do Funchal, n.º 25, 2020)