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Arquipelago de Origem:
Goa
Data da Peça:
1675-00-00
Data de Publicação:
20/11/2024
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2024-11-20
Proprietário da Peça:
Arquidiocese de Goa
Proprietário da Imagem:
Nick Z 2014
Autor da Imagem:
Nick Z 2014
Adro da igreja do Espírito Santo de Margão, 1675 e seguintes, Goa, Espírito Santo, Margão, Panaji, Goa, União Indiana

Categorias
    Descrição
    Adro da igreja do Espírito Santo de Margão, Goa
    Alvenaria mista pintada e outros materiais, 1700 (c.) e seguintes
    Conjunto reconstruido a partir de 1675, de capela ou igreja de 1564.
    Fotografia de Nick Z, agosto de 2014.
    Espírito Santo, Margão, Panaji, Goa, União Indiana.

    A igreja do Espírito Santo de Margão é um templo de nave única com transepto acentuado em planta mas discreto na presença espacial na nave (o braço sul é ocupado pela capela do Santíssimo), coberto por cinco abóbadas de canhão com penetrações laterais entre arcos, correspondendo aos cinco tramos em que se articula a nave, abóbadas de arestas sobre o cruzeiro e o transepto. A capela‑mor tem uma abóbada de canhão com penetrações e a nave está articulada por uma ordem apilastrada gigante com friso dórico e arquitrave jónica. Ordem e nichos apresentam a escultura arquitetónica mais refinada existente em Goa fora da Velha Cidade. A fachada principal, virada a poente, é do tipo da igreja dos agostinhos de Nossa Senhora da Graça em Velha Goa: uma secção central dividida em três ordens, enquadrada por duas torres de quatro ordens ligeiramente recuadas. A fachada é mais tardia ou foi redecorada mais tardiamente do que o corpo da igreja por alguém com prática de fabricação de altares de talha, como se percebe pelas proporções mais apertadas dos membros arquitetónicos e pelo carácter mais grosseiro do ornamento. As torres são coroadas por zimbórios, completos com tambor, cúpula e lanternim: os mais antigos coroamentos de torre desse tipo a chegar até nós em Goa, com grande sucesso tipológico nas igrejas de Salcete. O protótipo só pode ter sido constituído pela igreja dos agostinhos de Velha Goa, que quase certamente apresentava então também torres com zimbórios (Paulo Varela Gomes).